“MÃE, DIVINDADE DA VIDA”.
                 (Crônica).
 
 
Mãe ou pai... O mesmo amor, mas isso depende da aproximidade e do carinho que proporcionou ao longo da vida; essa gratidão tende a crescer ou diminuir conforme a proporção e a reciprocidade.
Ainda que, o rebento saiba que saiu daquele ventre, que é sangue daquele varão que o fecundou... Mas sem obrigação de pai e mãe não gera amor; isso também se aplica aos filhos, até por que, nem todo beijo e abraço são verdadeiros, uma mãe sem sombra de dúvida trocaria o melhor presente pela presença do filho, por um beijo e um abraço... Porém, ela sabe entender quando isso é impossível, mas ainda que seja uma simples frase a distância é confortável.
Não é a euforia da festa, tampouco a obrigação do dia, mas sim, a que se sente. Quem tem a sensibilidade regressa a infância... É ai então, que, é medido o tamanho do amor.
Quando a mãe diz que ama todos os filhos iguais não está mentindo, mas existem fatores que por si determina o tamanho da admiração por cada filho, ainda que, ela ame todos iguais existe a diferença entre uns e outros, há os filhos mais carinhosos, mais compreensíveis e presentes, ainda que esteja ausente fisicamente, há filhos interesseiros, que vivem esperando a hora de receber a herança... Nesse caso, coitados dos que pensam assim! Até por que, não sabem que essa mãe ou esse pai pode sepultá-lo primeiro. Não existe uma tabela de idade para morrer, morre-se aos cem anos, como se morre antes de nascer.
Quando uma ave passeia pelos campos com os seus filhotes, ela os protege ao menor sinal de perigo, correm todos a se esconder debaixo da asa da sua mãe, é esse o propósito dos filhos... O aconchego e a proteção da mãe, no entanto, existem diferentes situações, mães que abandonam filhos, filhos que abandonam mães, porém, este dia que se comemora hoje, é especialmente para as verdadeiras mães, inclusive as adotivas... Aquelas que lutaram para dar dias melhores e dignos aos seus filhos, essas tem todo o meu carinho e respeito! Parabéns pelo seu dia!