ENTRE COBRAS E LARGATOS (NONI ou DANONI)

Prezado CONSUMIDOR:

DIZ O DITADO POPULAR QUE ENQUANTO HOUVER CONSUMIDOR INGÊNUO SEMPRE HAVERÁ UM VENDEDOR ESPERTALHÃO PARA APLICAR O CONTO DA SALVAÇÃO.

Vamos aos fatos: (não sei porque esse tal NONI me lembra DANONI)

"Brasília, 30 de abril de 2004 - 20h15Suco Noni e Vacina do Sapo Kambô têm propagandas suspensas"

Conforme apurada junto aos órgãos do Governo, está suspensa, em todos os veículos de comunicação do Brasil, qualquer propaganda do suco Tahitian Noni e da Vacina do Sapo Kambô que atribua propriedades terapêuticas a esses produtos.

-A determinação é da Anvisa e foi publicada nesta sexta-feira, dia 30 de abril, no Diário Oficial da União por meio da Resolução - RE nº 7, da Resolução - RE nº 8 e da Resolução - RE nº 9, todas de 29 de abril de 2004-

Fabricado por uma empresa norte-americana, o suco Noni possui registro no Ministério da Agricultura, sendo importado, distribuído e comercializado no Brasil por diversas empresas e pessoas físicas. Alguns representantes da marca alegam, indevidamente, propriedades anticancerígenas, anti-inflamatórias, analgésicas e antisépticas, dentre outras. A Resolução número 7 proíbe a veiculação dos anúncios divulgados por Yuki Elizabeth Ohama e a de nº 9 suspende, em particular, a propaganda feita pela empresa Via Brasil no site www.mundononi.com.br.

Nos últimos cinco meses, foram suspensas mais de 15 peças publicitárias incorretas do suco Noni. Os medicamentos são os únicos produtos que possuem e podem alegar propriedades medicinais ou curativas e só podem ser comercializados depois de registrados na Anvisa, que assegura sua eficácia e segurança.

Vacina – O site www.kambo.com.br divulga mais de 30 benefícios do uso da substância retirada da rã Phyllomedusa bicolor, conhecida popularmente como Vacina do Sapo Kambô, dentre eles, tratamentos de gastrite, depressão, hipertensão, dependência química, epilepsia, osteoporose, infertilidade e malária. A propaganda foi encaminhada a partir de um comunicado do Ministério do Meio Ambiente, que recebeu denúncias da tribo indígena Katuquina, de Cruzeiro do Sul (AC), sobre a comercialização ilegal do produto.

A Agência determinou a suspensão de toda propaganda com alegações de propriedades terapêuticas e/ou medicinais, veiculadas em todos os meios de comunicação, da Vacina do Sapo, por meio da Resolução - RE nº 8. Retirada da barriga da rã Phyllomedusa bicolor, a substância é usada pelos índios para acabar com a má-sorte na caça e na pesca. Não existem pesquisas que assegurem o uso da vacina do sapo Kambô para as indicações feitas no site, portanto, o paciente que consome o produto está sujeito a sérios e desconhecidos agravos à saúde.A Anvisa está providenciando a proibição do comércio da vacina. Caso veículos de comunicação, empresas e pessoas físicas descumpram a determinação, estarão sujeitos às penalidades previstas na Lei nº 6.437/77, como notificação, autuação e multas que variam de R$ 2 mil a 1,5 milhão.

PSS: (As informações são da Agência SaúdeAssessoria de Imprensa da AnvisaE-mail: imprensa@anvisa.gov.brTelefones: (61) 448-1022/448-1299Fax.: (61) 448-1252)

Antonio Virgilio Andrade
Enviado por Antonio Virgilio Andrade em 21/09/2006
Código do texto: T245847