Feliz Ano Novo!

É o Natal passou e agora estamos à espera da chegada do Ano Novo. Essa semana é a do arrependimento e da culpa. Uns por ter bebido demais, outros por ter comido demais e a maioria por ter gastado demais. Ah! Mas e daí? Dão uma de Scarlet O’Hara e “Amanhã eu penso nisso”, afinal de contas é fim de ano.
Por falar nisso, as listas de decisões de Ano Novo estão todas a postos. A do fumante, a do que come compulsivamente, do que odeia exercicios físicos, o que gasta dinheiro compulsivamente, o workaholic, o quarentão sem vergonha, a depressiva e por aí vai. Então as listas são assim: Parar de fumar, emagrecer, fazer exercícios, economizar, tirar férias, ignorar a vizinha gostosa de quinze aninhos que vive dando bola para ele, parar de chorar à toa e procurar ajuda e começar a fazer terapia... Bem tem de tudo.
As pessoas se esquecem de duas coisas: O Ano Novo não é nada mais que uma mudança de mais um dia comum no calendário. E a decisão fica tipo, segunda-feira eu começo, e a segunda é que as pessoas não mudam só porque a numeração do ano vai aumentar.
É preciso uma força de vontade ferrenha para mudar os nossos princípios básicos e sairmos da nossa zona de conforto. Principalmente no fim do ano, que estamos cansados querendo férias de tudo e a nossa força de vontade está tão fraca.
Segundo Mark Twain “A gente não se liberta de um hábito atirando-o pela janela: é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau”.
Então vamos deixar as decisões para quando realmente estivermos prontos para começar a descer as escadas.