09 de julho de 2005

Acordei e fiz o que todos fazem, não há segredos no que acontece. O café da padaria aqueceu um pouco a fria manhã que se arrastava. Li os jornais ali mesmo no balcão, parecia que não tinha pressa alguma e que todos meus compromissos esperariam por mim neste sábado, 09 de julho, feriado no estado de São Paulo por conta da Revolução Constiucionalista que foi deflagrada em 1932, um estado para em memória do sangue que foi derramado há 73 anos. Não sei até onde isso tudo é bonito.

Fico pensando em como consigo arranjar mais problemas e mesmo cheio há sempre um espaço para mais um.

Acordei me sentindo velho, sou do tempo em que dizer eu te amo tinha sinceridade e eraq levado a sério. O que quer que tenha me projetado para o hoje esqueceu de fazer os ajustes nescessários e por isso permaneço camimnhando entre as brumas do passado.

O primeiro cigarro do dia trouxe um pouco de alento e muita tosse, sei que tenho que procurar um médico mas já sei, de antemão, que o que quer que ele me diga que tenho irei duvidar. Não que confie demais em mim mas é que confio justamente de menos nos outros.

Apanho um livro em minha bolsa e a escala de reportagens para hoje cai no chão me chamando a responsabilidade. Até onde chega a reaildade em manhãs como a de hoje?

Há um ano atrás o canal 30 nascia da força do sonho d 4 amigos. Em janeiro fui convidado a remar no barco por que estava começando a fazer água e para ir à pique faltava só um espirro. Estamos nos erguendo e isso me anima e me enche ao mesmo tempo. Volta a ser massacrante sair as ruas e ser atormentado a todo instante tendo de discorrer sobre reportagens e aguentar expeculações a respeito de quanto ganho. alguém já viu um sonhador rico? Sei que não serei o primeiro.