O proibido diário sexual dos homens II

(Não recomendado a menores de 18 anos)

Acariciar o golfinho, afiar o lápis, afogar o ganso, aliviar os colhões, assar a mandioquinha, bater uma segóvia, bocejar com a mão, brincar com os cinco anões, bronha... Estes são apenas alguns dos sinônimos de uma coisa que Adão Roberto praticava muito: masturbação! E pode jogar o primeiro rochedo o homem que nunca fez isso (sem contar os que mesmo depois de casados, pais de seus filhos, com sexo regular, ainda fazem).

Adão Roberto estava lá pelo meio de seus áureos 12 anos quando descobriu esta arte, e claro, sua vida mudou! Sim, porque não há justiça maior do destino, do que o poder da punheta: o ser humano sozinho, tranqüilo, pode fantasiar com o que quiser e sentir prazer, sem precisar de outro... Claro que fica distante da realidade do sexo a 2 (3, 4, 5, suruba e afins), mas os preceitos são os mesmos e resolve algumas questões.

Segunda feira de manhã, depois de tomar seu copo de Nescau com leite de saquinho tipo B, ele veste o uniforme do colégio estadual e vai para a aula a pé com o irmão mais velho. Sexta série, e depois de um final de semana super bacana com os primos na casa da vó, a primeira aula é logo de matemática: um tal de cateto da Vanusa, ou algo assim, e a professora parece ter sido treinada por Hitler pessoalmente, chata de doer! Na hora do recreio (R-E-C-R-E-I-O sim, e na faculdade eu ainda digo essa palavra), enquanto algumas meninas pulavam elástico e mostravam suas calcinhas de algodão estampada sob a saia, outras riam da lancheira nova da Minnie da patricinha da sala, uma roda de meninos emitia cochichos sob uma árvore ao lado dos balanços no parque.

Pedro Arthur, um loirinho de olhos verdes, da mesma idade de Adão contava uma história cheia de detalhes vidrando os seus espectadores, a maioria dos meninos da sala, ele contava sua primeira vez... Com as mãos, claro!

- É simples cara, muito simples, não tem segredo. – Ele falava como e fosse uma receita de bolo. – O pinto vai tá duro, como sempre fica, eu não acreditei nessa história quando meu pai falou. Ele disse que isso ia acontecer, falou há um tempo já, e que era normal,e que eu ia sentir um negócio muito bom, e que depois era assim que eu ia ter filhos, aquela conversa da cegonha e tal, quando eles namoram e ele põe a sementinha na barriga da mamãe...

Uma menina de cabelo Chanel e óculos de aro grande, se aproximou comendo uma maçã, e foi enxotada pelo grupo, o menino continuou: - e daí eu nunca tinha dado bola quando ele tava duro, porque é bem incomodo, dá uma coisa desconfortável, mas nesse fim de semana eu acordei com o pinto duro e mexi pra endireitar ele na cueca, e quando eu mexi deu uma coisa boa, daí eu tirei a cueca e continuei mexendo, e foi ficando bem bom, deu um negócio no corpo todo, até que deu uma coisa que eu pensei que ia morrer, mas era boa sabe! E de repente, meu pinguelo tava duro pra caramba, grande, e daí quando deu esse troço saiu umas gotinhas transparente e ele ficou mole de novo.

- Gotinha transparente? De dentro do pinto? Que merda é essa? –Perguntou um colega, matando a vontade dos demais.

O garoto respondeu meio sem jeito: - É, de dentro da cabeça do pinto, mas é bem pouquinho, como se fosse uma água, só que mais grossa. Eu até botei na boca pra experimentar, e é amarga, bem esquisita. Eu até já fiz isso mais vezes, mas dá medo, porque sei lá o que pode acontecer se fizer muito né? Mas faz em casa quando chegar, é bom, e depois me fala. Só que é semvergonhice né, não deixa ninguém ver. Daí quando ele tiver dutro, tem que fazer assim com a mão nele...

E no meio da roda as mãos do garoto sob os olhos atenciosos faziam o movimento da masturbação.

Os garotos ao chegarem em casa não contaram tempo. Adão Roberto, tanso, chegou a esquecer, mas logo depois do almoço foi fazer coco, e depois de infestar o banheiro com aquela catinga destruidora de merda, mas que só os outros sentem, afinal a merda dos outros sempre catinga mais, ele lembrou do que o colega havia ensinado.

Sentado no vaso, com a bunda inda suja, começou a mexe no pinto. Esse endureceu, aos poucos e ao mesmo tempo rápido: Levantado-se em impulsos, como toda ereção e quando viu que era aquilo ali mesmo, fez como o colega disse. Adão tinha fimose, e seus pais e o pediatra já tinham falado disso: significava que a cabeça de seu pênis, glande, como eles chamavam, ficava escondida sob a pele, e que, se com o tempo a cabeça não saísse dali, teria que faze uma cirurgia.

O problema não atrapalhou a performance, e ali, com a cuequinha de bandeira do Brasil nos tornozelos, o odor de coco já chegando ao corredor, o negócio ficava cada vez mais melhor, movimentos mais violentos, e além da sensação boa que já estava sentindo, uma melhor ainda, como se fosse um paraíso de tudo que é bom, se aproximava e ele aumentava o ritmo, até que a sensação descrita pelo colega da escola chegou. Gotas transparentes também saíram, fechou os olhos, forçou o maxilar e curtiu o êxtase desconhecido, e na sequencia uma dor terrível invadiu-lhe todo o pênis, uma ardência queimava até o saco: ele havia tirado a fimose com a força dos movimentos, e pela primeira vez viu a cabeça do seu pênis (que coisa esquisita!!! Mas isso é assunto pra um próximo capítulo). Rosa, ela pulsava, e com a ação, Adão Roberto gritou de dor, estava em choque (Seu colega não havia falado dessa parte, ou será que só ele era um premiado?). Com o grito, o irmão mais velho se assustou e foi em busca do caçula. Ao entrar no corredor a catinga de meda quase o fez cair pra trás, e como Adão esqueceu de trancar a porta do banheiro, ele entrou com tudo, preocupado que algo grave tivesse acontecido. Abriu a porta, e seu nariz berrava do cheiro ruim( aquele coco devia ser entorpecente), e logo viu o irmão sentado no bacio, pinto amolecendo na mão, dentes a mostra, testa franzida, e olhos assustados fitando o intruso... Alguns segundos observando a cena e um riso se formou, o mais velha apontou para ele e gritou: - Punheteiro!!! E saiu as gargalhadas repetindo o adjetivo.

Adão Roberto ficou com medo, MS tinha resolvido um problema (o da fimose), algumas horas depois seu pinto não doía mais, e a pele não estava ardida, só a cabeça um pouco sensível, e Adão tentou de novo, e aquilo foi muito bom! Eita vida bo, não precisava de mais nada agora, a não ser um lugar fechado e suas mãos inteiras. Na hora o jantar todos se sentaram juntos a mesa, e ele voltou a rever o irmão, constrangido, envergonhado, até que o irmão lembrou-se, e novamente o sorriso surgiu, e enquanto sua mãe servia salada de tomate em seu prato, ele fez questão de divulgar, quase rindo, a todos os integrantes da mesa: - Hoje depois do almoço e fui no banheiro e peguei o Adão Roberto batendo punheta!

O universo estacionou naquele momento. Típica “filhadaputice” de irmão mais velho... Até a próxima!