O Tijolo

O Tijolo

Essa praga que acaba com a humanidade...

Pessoa muito pobre e humilde tem uma vida difícil;

Mas no seu dia-a-dia é feliz, pois tudo o que realiza...

Idealiza um futuro melhor, repleto de esperanças,

E todo aquele que sonha vive mais e alcança os seus objetivos.

Vida sem fartura, de trabalho e muita felicidade,

Viver sem sonhos não é viver,

Só é feliz quem ama e constrói um alicerce mágico e real,

Tudo é contado, só não se conta as alegrias do dever cumprido,

A canseira é boa, mas com dor nos pés, nas costas e na cabeça.

Mas a alma fica leve, flui e dá forças para novo dia de trabalho,

O seu lema é a simplicidade, humildade e a solidariedade,

Tem sabedoria, tem pedigree...

Tem pouco, mas abre as mãos e oferece rosas,

O trabalho é árduo e bendito, e a pessoa sabe que é feliz!

Apesar de todo o cansaço, a vida é bela e bonita...

Como dizia o poeta:

É bonita, é bonita e é bonita...

É fracassando, caindo e levantando, sorrindo para os percalços...

A felicidade é completa... Saúde e paz, o resto corre-se atrás.

Pessoa muito humilde, ficando rica da noite para o dia,

Vida fácil pode comprar tudo o que quer:

Amigos, carros, casas, apartamento, roupas, viagens....

O seu dia-a-dia vai ficando vazio... Pois pode e realiza.

Sem se preocupar com o com o futuro, ta pagando!

Já não sonha mais, a soberbia subiu a cabeça,

Sente canseira de não fazer nada. Metida, olha as pessoas de cima,

Com toda arrogância e prepotência...

Muda o jeito de falar, despreza os menos favorecidos,

Não atende campainha, nem telefone... É amarga,

Vida fútil, com muitos bens, fartura, sem objetivo...

Todas as pessoas têm que amá-la, puxar...

Os amigos são todos dela, não admite dividi-los,

O egoísmo em pessoa está ali, tem maledicência...

Sem sabedoria, sem pedigree...

A boca escancarada cheia de dentes, só rindo, mas não sorrindo,

Sente o cansaço da ociosidade, mas não sai do seu mundinho,

Esquecendo-se das antigas e verdadeiras amizades...

O seu lema é ser muquirana e a soberbia,

Fechou a mão e oferece mesquinharia,

Não percebendo que a mão aberta é o Universo.

Perdeu o verdadeiro amor, a esperança, a felicidade...

Agora têm tudo, o poder está em suas mãos e não têm nada!

Solidão e desgosto, nem dá mais pra correr,

Era feliz e não sabia, a tristeza é completa...

Subiu num tijolo...

Essa praga que acaba com a humanidade!

Do meu livro.- " O Milagre da Vida"

Sonia Maria Marques
Enviado por Sonia Maria Marques em 25/03/2012
Código do texto: T3574927
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