LISTA DE PRESENTES PARA O DIA DAS MÃES

Como já disse Lia Luft - e aqui sem nenhuma pretensão de comparação - “Não gosto de escrever sobre ou em datas especiais, mas .....” (1)

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Minha caixa de mensagens está sendo bombardeada há dias por bahias, pernambucanas, luizas, marisas, the fast and the best shops, groupons, peixes e hoteis urbanos, etc e tals.

Com minha mãe já está tudo resolvido. Ela gosta mesmo é de ir junto, escolher a dedo e não correr o risco de ganhar um presente que, no fundo, não a agrade tanto. É a decisão dela, e eu respeito. Afinal, se ela fica feliz assim, assim tem sido sempre.

Já comigo é diferente. Prefiro facilitar a vida da minha filha, mas acho que a surpresa tem lá seu encanto.

Então, com aquela célebre, batida (e falsa) frase: “_Não precisa se preocupar em comprar nada, pretinha....”, e só, tão somente e apenas por causa da grande insistência dela, eu deixo aqui uma lista sugestiva:

1. Nada de pensar que dia das mães é apenas o 2º domingo do mês de maio.Todo mundo já sabe que é todo dia. Então, prepare meus 365 (366) presentes por ano;

2. Seja sempre verdadeira, pois pra mim, a verdade, por mais que doa, é preferível à mentira;

3. Já sabe que eu sou dengosa. Gosto de ser consolada quando estou tristinha... Gosto de carinho, de contato e de cuidado; de tomar café contigo ou comer um lanche do Mc’Donalds em frente à televisão, vendo uma comédia “água com açúcar” , lambendo os dedos e dando risadas, porque companheirismo é tudo;

4. Não me seja nunca indiferente. Eu não agüentaria;

5. Mas, além de tudo e antes de tudo, filha, procura obedecer o primeiro mandamento com promessa - “Honra a teu pai e a tua mãe, para que prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá” - pois o meu maior presente, neste Dia das Mães e em todos os tempos, é vê-la feliz.

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Eu jamais esquecerei o dia em que me tornei mãe. Naquela manhã de abril, minha vida tomou um sentido bem maior e pude compreender também, com plenitude e uma clareza que nunca tivera antes, toda a importância de mamãe na minha vida.

A ela e à vovó Luiza, guerreiras que me inspiram, e a todas as mães do mundo, deixo essa homenagem meio às avessas, pois não sou mesmo chegada ao engessamento das datas comemorativas.

(1) – Lia Luft cita esta frase no excelente texto “A mãe da gente”, revista Veja de 09/05/2012 – página 26.