Cem anos de puro charme



 Parabéns, Divinópolis, 100 anos de emancipação política

            Edson Gonçalves Ferreira

 
            Desde pequeno, senti que as Letras eram minhas amantes e, assim, sempre fui um apaixonado pela escrita seja literária ou acadêmica ou jornalística. Assim, hoje, atendendo pedidos,  tento escrever um artigo sobre a História do Colunismo Social em Divinópolis. Tenho, em mãos, o jornal “A Estrela do Oeste”, de 15.11.1925, cujo “redactor” era Ataliba Lago que assina uma coluna social, registrando casamento, aniversários e falecimentos, fundação de Grêmio Literário. Assim sendo, Ataliba Lago pode ser considerando, sem dúvida, o primeiro colunista social de Divinópolis.
            Depois, pesquisando o jornal “Divinópolis-Jornal”, Ano VII, de 14.11.1943, que nos foi cedido por Tio João José Ferreira (Bigode), deparamo-nos, de novo, com Ataliba Lago como redator e escrevendo notas sociais. Na primeira página, inclusive, Ataliba Lago fala sobre nosso avô Joaquim José Ferreira (Bigode) que era construtor e, também, músico e a orquestra da nossa família que tocava no cinema mudo e animava todas as festas a ponto de chamar para Divinópolis Halin Souki que se instalou na Rua Itapecerica, aos pés da casa no nosso avô.
            Nossos registros apontam, depois, para o jornal Diário do Oeste onde, desbravando as décadas de 50 e 60, temos as colunas sociais assinadas por Leônidas Schwindt e, depois, seguido por seus filhos Lúcio, Dolores e Ana Maria Schwindt e, sobremaneira, pelo notável Odilon Ferreira Santiago com a coluna “Minha Palmeira” e, também, colunas nossas. E, na década de 70, apresento Jorge Miranda Coelho que me fora apresentado pelo artista plástico Waldir Caetano, no Restaurante Valeriana, aos redatores do Diário do Oeste e, então, surge outro dinâmico colunista social.
            Neste ínterim, outro jornal já estava mais que consagrado: A Semana, dirigido pelos franciscanos que teve, como colunistas sociais: o famoso Ivan Silva e este cronista Edson Gonçalves Ferreira (Em função da Arte). E, em 1971, surge o Jornal Agora e o rebuliço começa. Explico: o Jornal Agora surge para consolidar o jornalismo e seu time de colunistas é fortíssimo: Antônio Eustáquio Cassimiro Rodrigues, Ivan Silva, Odilon Ferreira Santiago, Sônia Terra Magalhães de Faria, Roberto Abreu Cruz e Edson Gonçalves Ferreira e, mais tarde, Jorge Miranda Coelho chega, deixando o Diário do Oeste. Também passaram pelo Jornal Agora: Sônia Hallak e, também, Jotha Lee, Helder Andrade e Augusto Ambrósio Fidélis, entre outros.
             A História segue o seu curso e, como ela é dinâmica, surgem novos jornais e novos valores. Temos aí o Jornal Aqui pra nós e as colunas de Sônia Hallak que, depois, foi para o nosso Jornal Agora e, depois, para o Gazeta do Oeste e, ainda,  de Gislaine Amorim e, depois, o Jornal Magazine com a coluna de Sirlene Assis. Aí, o jornal Gazeta do Oeste sofre nova repaginada e incorpora Sirlene Ferreira Freire.
            Não tenho a data precisa, mas, logo depois, surge o jornal Primeira Página, de Flávio Ramos com o competente colunista Marco Aurélio Braga que, mais tarde, incorporou-se ao time dos colunistas do Jornal Agora e, atualmente, está no jornal Gazeta do Oeste, ao lado do colunista social Nelson Porto. Agora, não podemos nos esquecer, também, das crônicas sociais de Edite Silva – embora esteja falando só de colunistas sociais -, transmitidas na antiga Rádio Minas e, por outro lado, as crônicas de Maria José Faria Botelho publicadas no nosso Jornal Agora.
            Entrementes, o Jornal Agora sempre se renova e, atualmente, nós temos como colegas de colunismo social: Giovani Lima, Zélia Brandão Vieira, Gustavo Guimarães e Jorge Luís, time esse coordenado pelos grandes amigos e grandes diretores do Jornal Agora:  Cel. Faria e Sônia Terra. Como esse seja o primeiro histórico do colunismo social de Divinópolis, pretendo, eu que sou um veterano do colunismo social em Divinópolis, minha amada cidade natal, que ele seja revisto e melhorado, – com a colaboração de quem tiver mais informações sobre o início do Jornalismo em nossa cidade -- porque História é História e quem escreve uma coluna social quer enaltecer a HumanIdade. É claro que ele pode ser melhorado, porque quem lê um conto, acrescenta um ponto.
 
Divinópolis, 20.05.2012 (data da primeira escritura) e, depois, reelaboração em 19.06.2012.
edson gonçalves ferreira
Enviado por edson gonçalves ferreira em 19/06/2012
Reeditado em 27/06/2012
Código do texto: T3732438
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