PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA - UM BREVE RELATO

O Império estava abalado...

Princesa Isabel assinara há poucos dias o fim da escravidão.

Os escravocratas, sem opção, aderem à ideia da república.

Civis, militares e republicanos derramam críticas sobre o Sistema Imperial.

A monarquia já não mais se sustentava...

Era preciso criar um novo governo que desse perspectivas ao povo.

A Igreja Católica e a Maçonaria, descontentes com Dom Pedro, acirravam as mudanças.

A corrupção dentro da corte real já vinha provocando a revolta de todos.

Não havia liberdade de Imprensa, tudo tinha que ser aprovado pelo Ministro da Guerra do Império.

Comerciantes e produtores rurais queriam mais liberdade de ação, que não encontravam no sistema Impérial.

Dom Pedro adoece.

Sem condições de tomar decisões, não controla mais o crescente movimento republicano.

E foi no dia 15 de novembro de 1889 que o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, cria o governo provisório.

Convivem lado a lado por mais sessenta e sete anos monarquia e movimento republicano, um se expandindo e outro esmaecendo.

A família imperial, sem mais poder algum, derrotada pela vontade popular, retorna à Europa.

Marechal Deodoro da Fonseca se torna o primeiro presidente da república.

Estabelece-se o direito ao voto.

Os homens deixam de ser apenas súditos e passam a ser cidadãos.

E assim as terras de Santa Cruz seguem rumo à democratização e à liberdade.

Isto é Brasil!