O JUIZO FINAL E A PROFECIA MAIA

A palavra JUÍZO pressupõe inteligência e ponderação do caso do acusado. Não é por menos que se diz a alguém impetuoso ou de cabeça quente que tenha juízo, especialmente para os jovens quando fazem coisas impensadas. Logo, JUÍZO sempre resulta de muito exame dos fatos, comparação, reflexão e avaliação. Isso tudo é raciocínio e raciocínio advém de inteligência. Sendo assim, JUÍZO jamais é uma ação arbitrária e sumária e, tampouco bestial (ou desastrosa). Para executar-se um JUÍZO requer-se toda uma ação preliminar que envolve conhecimento de causa, admissão do erro, sentença e execução, tudo feito dentro dos mais rigorosos critérios e através da mais límpida transparência, com o conhecimento e consentimento também de todas as partes e da sociedade.

Com base nesses pressupostos, o fim do mundo nos moldes da profecia dos maias não pode jamais ser denominada JUÍZO FINAL, pois JUÍZO pressupõe investigação, acusação por provas de culpabilidade e ampla defesa. Após apurados todos os fatos, após ser dada oportunidade de ampla defesa, depois de serem considerados todos os apelos e somente depois de esgotados todos os recursos vem então a sentença, que será punitiva para os considerados culpados, mas recompensadora para os considerados inocentes. E os culpados ficariam na expectativa funesta da punição enquanto os inocentes na feliz expectativa do resgate para escaparem à tragédia dos culpados.

Assim, esse pretenso FIM DO MUNDO dos incautos maias não pode ser considerado JUÍZO FINAL porque não há nele os atributos preliminares à sentença. E, mesmo que esses atributos estivessem secretados nas intenções de Deus, a mais contundente e óbvia evidência de que se esse fim do mundo acontecesse não seria JUÍZO FINAL é a previsão de que toda humanidade seria abarcada e consumida na mesma catástrofe, sendo os inocentes castigados juntamente com os culpados. Ora, JUÍZO não é coisa de elefante, que, quando, em disparada, por ser impreciso e desastrado, leva tudo pela frente.

Se, no JUÍZO, os inocentes fossem castigados com os culpados, seria então linchamento e não JUÍZO. Deus não é paquiderme e, tampouco, vingativo e insano. Ao contrário, Ele é clemente, longânimo, querendo dar a todos a chance de salvarem-se. Além, do mais, Ele é perspicaz, preciso, ponderador, reflexivo, extremamente inteligente e criativo. Foi Ele quem nos criou e nos fez do Seu amor, que é bem maior que tudo. Como poderia então nos executar sumariamente? Como destruiria inocentes com culpados, se disse que pouparia as cidades perversas de Sodoma e Gomorra se encontrasse nelas apenas dez inocentes? – Gênesis 18:23-32. Quanto inocentes encontrará no nosso planeta hoje? Será menos que dez?

Logo, nessa PROFECIA INSANA não há Deus e nenhuma palavra dEle, tampouco JUÍZO ALGUM. Aliás, os maias sacrificavam milhares de pessoas sem o menor JUÍZO e sem qualquer chance de defesa, apenas para aplacar seus pavores e satisfazer sua ganância. A Bíblia, ao contrário, está repleta de profecias de boas novas e salvação para tantos quantos desejem, pois, embora o fim do mundo não seja dia 21 de dezembro de 2012, a ciência nos adverte que o produzimos para breve. Mas as profecias bíblicas nos oferecem refúgio eficaz e perfeita saída para esse fim do mundo. E essas profecias são infalíveis. A história traz provas do cumprimento de todas elas até aqui.

Portanto, não há razão para medo do fim do mundo previsto pelos maias. Quando o fim do mundo chegou para eles pegou-os em completa surpresa. Mas Jesus deu sinais que identificam Sua volta. E ela está muito próxima. E a Bíblia diz: “Eis que vem com as nuvens e todo olho verá”. – Apocalipse 1:7. Aproveite, portanto, que os sinais da proximidade da volta de Cristo estão nos avisando e prepare-se. Daí jamais terás que temer nenhum fim do mundo lunático.

Wilson do Amaral