Domingo, para fazer toda a diferença

Hoje é dia de São Sebastião, de São Sebastião do Rio de Janeiro e do aniversário onomástico de todos os Sebastiões. Aos Sebastiões que conheço, ao meu Sebastião Braz Guerra Jacintho, ao Sebastião Mario Moterani, senhor seu e nosso primo, a todos os meus parabéns.

Hoje é dia em que nas missas se lembra das Bodas de Caná. Daí que ontem,sábado, o nosso grande amigo, padre David Antonio da Silva, falou, em outras palavras, que aquele casamento tinha tudo para dar certo porque Jesus e sua família foram convidados; que, se a gente quiser que o casamento da gente dê certo e a família vá bem, precisa convidar Jesus; que Jesus não entra nas nossas vidas sem ser convidado; Jesus não é nenhum salteador pra entrar em nossas vidas sem ser chamado; Satanás, sim, é que entra sem mais nem menos.

É verdade, ele entra e faz arruaças. Duvida? Não chame Jesus, não chame ninguém, veja quem é que entra. Isso não foi padre David que falou, não; eu, que não sou boba nem nada e não durmo de touca, concluo e chamo Jesus_ Jesus, vem comigo porque sozinha eu não posso!

Sozinho a gente não aguenta a indiferença e a violência do mundo. Sozinho nunca que a gente tem força para esperar o despertar, a boa vontade, a conversão do outro. Sozinho a gente não se converte e mal sabe quem é que está realmente precisando da gente. Por isso é que é preciso chamar Jesus e sua santa mãe, para que ela veja por nós do que é que realmente a gente está precisando e ela mesma peça a Ele, como ela fez nas Bodas de Caná.

E hoje é domingo, é dia de abraço e de ficar perto, de conversar. Todo dia é dia disso tudo, porque sem essas coisas a vida fica pela metade. Eu não quero viver minha vida só pela metade. Mas também não vou ficar chorando pelos cantos se alguém não me der a mínima_ quantas vezes a gente também falha e não dá a mínima pelo que esperam da gente?

Se alguém não ligar ou não quiser atender, se alguém, cheio de mágoa, não falar de novo comigo, antes de ficar triste, quero me lembrar dos velhinhos nos asilos ou de crianças em orfanatos ou de presos nos presídios ou de doentes nos hospitais; a esses, sim, é que pouco lembramos de dar a mínima. É bem provável que voltarei de algum desses lugares, tão plenos de carências, muito plena de mim, porque, como canta a música, somente aquilo que dou é realmente meu: o abraço, o beijo, o tempo que dou, esses é que são meus.

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Amigos de todos os lugares e pessoas que às vezes ainda não conheço, recebam o meu abraço e os meus votos de que hoje todos se sintam muito, muito amados e se lembrem de Deus, creiam nEle e que, se lhes faltar hoje algo ou alguém,lembrem-se de que este mesmo Deus, além de existir, nos ama muito, ama inteira e perfeitamente como só Ele, que é Deus, é capaz de fazer. Abraços muitos. Neusa

Neusa Storti Guerra Jacintho
Enviado por Neusa Storti Guerra Jacintho em 20/01/2013
Reeditado em 20/01/2013
Código do texto: T4094965
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