NADA É ETERNO... TUDO SE ESVAI...

É bom se sentir vivo, mas é doloroso saber, e ter a certeza que morrerei.

O fim é certo!

Na escrita, fagulhas luminescentes de um passado presente.

Saudades de tudo e de todos!

Lá se esvai a lembrança de um tempo marcado por muitos afagos.

O destino encarregou de pontuar o fim.

Só resta a vontade de lembrar, de reviver...

Tudo acabou!

As palavras foram enterradas...

Tudo neste mundo se esvai...

A morte consome tudo e todos!

Dizemos donos da nossa vida, das nossas ações...

Mas somos peças guiadas pelo destino...

Nada é “eterno”, no entanto tudo se transforma...

As pessoas mudam, o mundo muda e tudo passa.

O existir é um constante ir e vir.

O tempo é o senhor de todas as coisas, ele encarrega de eliminar as dores, os medos e os dissabores de uma vida plenamente vivida.

O mundo é um verdadeiro comboio de emoções; onde a essência amor mantém a legião de seres humanos vivos e determinados a sonhar e sonhar.

O tempo vai além de “tudo”, sobrepõem os ritmos, culturas, sociedades e as diversas realidades.

Filosoficamente somos forasteiros que nada trazemos em nossas mãos e nada levaremos além das nossas ações.

Em meio às complexidades das coisas eternas, sabemos que tudo se dissolverá, em um contexto de dicotomias transmutáveis ao longo dos tempos.

O tempo é o senhor de todas as coisas...

Enfim, a vida é um percurso de histórias distintas, complexidades transmutáveis e sentimentos variáveis.

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 30/03/2013
Código do texto: T4215208
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