VAPT...!

O cenário pouco a pouco, seguro, irá se compondo,

Porque é um novo dia no teatro da vida, ouço passos, risos, conversas diversas...

São os protagonistas das tramas que nalgum momento do dia vão virar comédias e algumas destas por serem trágicas, delas não se ousará sorrir.

Minha cabeça roda,

Não, não...

São, só, caraminholas!

Lá fora um pássaro pipila,

Fixo a vista numa tela – Também não..., trata-se apenas da tela do computador!

Assim, sim, o mundo parece parado ao redor de mim, avisto com olhos que não sei definir outros palcos onde os atores encenam para mim suas enrredos, ando por labirintos, palavras me chegam algumas são familiares outras nem tanto!

O ar começa a gelar o meu corpo se resfria...

Saio daqueles cenários que muito mais me fascinam, voltando à realidade o bem-ti-vi segue pipilando, enquanto eu paro para ouvir o colega de trabalho que acaba de chegar trazendo de onde veio relato nada comum garantindo a mais pura verdade.

Mas, quem já usou ou usa transporte coletivo sabe que tudo ali é bem capaz de mudar o rumo de qualquer historia:

“Não é que hoje o ônibus quebrou!”

Conte-me, por favor, uma novidade.

“Então, na correria para embarcar em outro ônibus uma senhora de seios muito fartos, quase tropeçou, e no quase assim sem se esperar aqueles peitões feitos duas bolas de assopro, vapt, pularam prá fora da blusa...”

É desse modelo a vida e bem como se diz se não fosse trágico seria cômico!

Sigo tonta... Dizem os sabidos se tratar de labirintite eu acho que é esse teatro que se aventura em palcos do tipo carrossel – No que gira - Vapt...!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 09/05/2013
Reeditado em 09/05/2013
Código do texto: T4281824
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