Ingênuo

Certa vez eu estava conversando sobre o amor com um amigo e próxima estava uma criança que olhou curiosamente para mim e perguntou:

Tia quem é esse tal amor? E como ele é?

Me vi em uma saía justa, como eu iria descrever esse "tal amor" para ela?

Porque o amor não tem forma, não tem cor, não tem cheiro, tamanho ou idade.

Como eu iria dizer para aquela menina?

Então, comecei a dizer que o amor era uma coisa que a gente sente quando gosta muito de alguém, que ele não vê apenas as coisas boas e bonitas nas pessoas, mas os defeitos também e por isso é capaz de perdoar sempre e recomeçar se for preciso.

Então, ela me olhou sem muito entender e com toda aquela interrogação respondi, o amor é mais ou menos assim minha querida, ingênuo como você.

Co-Autoria de Marilena Santiago

Priscilia Nascimento
Enviado por Priscilia Nascimento em 17/08/2005
Reeditado em 17/08/2005
Código do texto: T43180