DEUS, COM LHE AMO!

Era tão tarde, ou talvez fosse cedo demais,

Não sei bem ao certo em que tempo me encontrava!

Entretanto, por seguro tenho que bateram a minha porta, chegaram até mim, uma e outra na condição de paciente, buscavam mais que serem vistas...

Eu, na minha condição de surpresa, pouco pude apenas estendi os braços e as aconcheguei junto ao peito - e elas se desnudaram as minhas vistas, uma pós outras, e aos pares se despejaram, exato momento em que equacionei minha impotência.

Tornou-se inválida toda minha experiência quão parcos os meus conhecimentos diante daquelas lágrimas, sozinha fiquei.

Eu, apenas comigo - no cultivo de esperança, em mesclas de mitos e crenças buscando balsamizar um coração ante os seus conflitos, em dores - na pequenez do meu papel de mãe...

Deus, como lhe amo!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 26/08/2014
Reeditado em 26/08/2014
Código do texto: T4937584
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