O HOMEM DAS CICATRIZES

Vindo hoje bem cedo para o trabalho, sentado em uma das poltronas do ônibus que estava com todos os seus assentos ocupados, um homem chamou a minha atenção pelo estado em que se encontrava: descalço, com os pés imundos, braço esquerdo tatuado com uma grande caveira na altura do bíceps, calção preto com listras laterais brancas, camisa amarela e bastante suja da seleção brasileira e de uma magreza ímpar, comprovando o seu estado de desnutrição. O que mais chamou a minha atenção porém, eram as enormes cicatrizes que ele carregava no lado direito da testa, provenientes talvez de algum acidente. Aquelas cicatrizes horríveis são marcas de algo extremamente grave que transformou completamente aquele homem, que demonstrava o comportamento de um doente mental. Teria alguma coisa a ver com as cicatrizes? Pensei eu.

Após aquele homem falar alguma coisa com dois passageiros sentados à minha frente, que não lhe deram a mínima atenção, pude ver o homem das cicatrizes sentar-se sonolento no piso do ônibus, aguardando o destino esperado, até chegarmos ao meu local de desembarque, onde desembarquei para apanhar outra condução, enquanto ele seguiu no mesmo ônibus, rumo ao seu destino.

Aquelas enormes e horríveis cicatrizes me fazem pensar nas enormes e horríveis cicatrizes que muitas pessoas carregam na alma, na mente e no coração tornando-as completamente infelizes, por não permitirem que o maior cirurgião de todos os tempos, Jesus Cristo, tome o controle absoluto de suas vidas, fazendo morada permanente em seus corações e extraindo por completo todas as cicatrizes interiores que são as mais terríveis que existem e fruto de toda a infelicidade humana que há.

Andar sem Jesus Cristo, é ser infeliz por opção, enquanto andar com Ele é ter constante paz, verdadeira felicidade e ser livre de verdade. Não queres experimentar?

Antonio Alves
Enviado por Antonio Alves em 26/01/2015
Código do texto: T5114711
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.