Celebrando a vida

Em apenas dois dias, três acontecimentos marcantes: no domingo, 10 de junho de 2007, minha mãe completou oitenta anos de vida. Um fato para ser comemorado, pois são raras as pessoas que chegam nessa idade e, ainda mais, em pleno domínio de suas capacidades mentais e físicas (ela preparou o almoço de domingo). Um momento para ser muito festejado, se não fosse o segundo acontecimento a que me referi: nesse mesmo dia, a filha mais velha de minha mãe, completou um ano de falecimento. Há um ano atrás, minha irmã foi chamada por Deus e deixou uma imensa saudade, que ainda hoje dói com força. Foi um ano de intensa luta, de várias idas e vindas do hospital, sem medir esforços ou despesas, que culminou com sua morte em 2006.

O terceiro acontecimento veio no dia seguinte: um menino de dezesseis anos, colega de turma de minha filha por 9 anos, faleceu repentinamente. Um garoto com muitos anos pela frente, não teve essa oportunidade e um tumor o levou prematuramente. Um vazio imenso ficou em sua família e também em seus amigos, que não mais o verão correndo e brincando.

O que esses três fatos tem em comum? A “vida”. Dois são marcantes por terem ceifado a vida de duas pessoas, outro, por ser motivo de agradecimento pelos tantos anos vividos. Por eles vemos quão importante é a vida. Algo maravilhoso, um presente de Deus.

Ao analisar esses três fatos, não consigo entender como tem gente trabalhando em prol da “morte”. Como tem gente se empenhando em disseminar a indústria da morte, quer através de armamentos, quer através do tráfico de drogas, quer através de leis que beneficiam essa indústria, quer através da omissão, quer através da falta de auxílio, da falta de propiciar acesso aos recursos, da luta em favor do aborto, etc...etc...etc...

Se a vida é tão linda, tão importante e tão marcante, por que não lutar em favor da vida? Por que não deixar de lado tudo o que contribui para corroê-la e passar a defendê-la com unhas e dentes, contra tudo e contra todos que a querem desvalorizar? Por que não começar uma grande campanha em favor da vida e começar por nós mesmos, deixando de lado os vícios que a corrompem? Por que não começar já a praticar exercícios físicos, controlar a alimentação, as bebidas, o stress, e ao mesmo tempo, fazer apologia contra o aborto, a violência, a opressão e tudo o mais? Por que não deixar Jesus Cristo dirigir um pouco a nossa vida, afinal, é Ele a “vida, a verdade e o cominho”?

Deixo lançado esse desafio: vamos, a partir de hoje, nos tornar “a favor da vida”. Tantas pessoas se desgastam em busca de um restinho desse bem tão precioso. Tantas pessoas dariam tudo para ver seu ente querido novamente ao seu lado. Vamos lá... em favor da vida, já!