Amor e ódio

;) Estamos ficando tão mesquinhos de amor, tão vingativos e tão odiosos que estamos trocando valores humanos importantes como: amar e ser amados; por, odiar e ser odiados. E, de tanto odiar, não vemos mais saída para os problemas do mundo, que não seja a guerra, o aniquilamento, o extermínio dos humanos que odiamos.

É verdade que muitas vezes não declaramos abertamente esse nosso sangrento desejo, mas ele está lá, bem escondido num canto qualquer da nossa alma, no nosso mais íntimo. Vez por outra o evidenciamos por palavras saídas entre os dentes, dúbias, dissimuladas, com um certo gracejo até, mas que carregam a verdade do nosso desejo de sangue para vingarmos nossos sangues, ou o sangue dos quais tomamos partido.

Sim, de tanto passarmos as horas do dia em contato com nossos ódios ou com o ódio alheio, acabamos assimilando uma repugnante forma de viver... viver? Penso que não! Pois, assim como de amor não se morre, de ódio não se vive! E, este desejo de matar, afinal, nos mata também. Muitas vezes essa nossa morte acontece aos pouco, de dentro pra fora... sim, o ódio vai nos matando por dentro; vamos deixando de ser humanos, vamos perdendo a nossa identidade e assumindo uma saguinária qualquer, pois, não nascemos assim, ninguém nasce com desejo de morte e de guerra!

Esta espécie de metamorfose, se mostra gradativamente pelos desejos, não tão ocultos, dos nossos corações amargurados.

Cada vez mais acredito na afirmativa de que, os nossos corações se enchem do que as nossas mentes os alimentam.