Assassinando Jesus

No olhar o pedido de socorro.

No corpo as marcas de uma vida estigmatizada por escolhas mal sucedidas.

Nas ruas, nos becos, nas calçadas; crianças, jovens, adultos e idosos que vivenciam os burilamentos de uma existência “distante” da felicidade.

O desequilíbrio promove uma sucessão de escolhas fatais.

Na nossa casa uma mesa farta, nas ruas irmãos famintos, com os lábios desidratados, implorando por um gole de água.

O egoísmo e o orgulho são os mestres da perdição humana.

Todos os dias matamos Jesus, com as nossas práticas funestas.

Amar a Deus é cumprir com suas leis, vivenciando a caridade, doando abraços, olhares, palavras.

Precisamos dar as mãos rumo ao progresso da nossa realidade.

O mundo exterior é o resultado das nossas vibrações, diante do ato de doar-se sem promover os questionamentos.

Façamos da caridade uma prática humildemente difundida no decorrer da vida cotidiana.

Não podemos transformar o mundo, mas somos suficientemente capazes de corroborarmos com a regeneração do mesmo.

Chega de violência, de excessos, da busca indiscriminada por sensações.

Jesus é o nosso modelo guia, que suas ações possam nos inspirar, nos despertar.

Exilemos os nossos equívocos, visando a interpretação do amor supremo.

Quando negamos o auxílio a um irmão, negligenciamos as oportunidades da vida.

A racionalidade aguça de forma errônea o juiz de valor.

A nossa inferioridade nos cega diante dos resquícios de verdade.

O mundo está carente de abraços e sorrisos.

Não assassinemos Jesus com as nossas atitudes egoístas, que Ele possa renascer todos os dias através das nossas ações e pensamentos benévolos.

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 29/12/2015
Código do texto: T5494430
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