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Boa tarde meus 23 fiéis leitores e demais 36 que de vez em quando se aquecem nesse inverno lendo as crônicas desse Bacamarte nos finais de tarde de sexta-feira.

Acabei de descobrir algo novo agora mesmo, algo que sempre esteve debaixo do meu nariz, literalmente, e da qual nunca havia me dado conta: que esse teclado preto marca Multilaser em que escrevo toda sexta-feira para vocês a quase cinco anos tem exatamente 22 teclas com símbolos e sinais de pontuação que não aquelas destinadas unicamente às letras do alfabeto e que, dessas 22, 10 trazem junto os números.

Mais: que elas podem ser combinadas (1) usando-se a tecla "Shift" pressionada em todas elas, (2) em seu modo normal em 12 delas e (3) com a tecla "Alt Gr" pressionada em 10 delas.

O resultado é o que se vê no título dessa crônica.

Bobajeca? Pode ser, mas, para mim, foi uma novidade. Nunca tinha me dado conta disso ou pensado nisso e, confesso, curti a minha pequena descoberta. Foi algo diferente.

Claro, isso nem se compara a ter descoberto, aos 13 anos, num verão escaldante, que a minha vizinha de 18 lavava roupa sem sutiã no tanque da sua casa que, coincidentemente, dava para ver da basculante do banheiro da minha, com ela de perfil. Aquilo foi o paraíso. Para mim, pelo menos. Entretanto, também foi algo que eu descobri e que nunca tinha me dado conta antes, mesmo que já acontecesse há tempos, quando era menor e ela já devia 14 anos, pelo menos, creio. Logo, isso ocorria há uns 4 anos anos antes de eu me dar conta, assim como fazia, até alguns minutos atrás, quase cinco anos que eu digitava e nunca tinha percebido que eram 22 as teclas com símbolos do teclado.

Quanta coisa acontece em nossa volta, é legal e a gente nunca se dá conta? Eu podia contar também da vez que eu me dei conta de que a mesma vizinha, durante todo aquele verão, sempre percebeu que eu a olhava lavando roupa sem sutiã. Como eu descobri isso? Quando ela disse pra mim: "Tá Tunico, depois de todo esse verão aí me olhando, não quer fazer algo melhor da vida?"

Com a surpresa, caí do mochinho sob o qual ficava de pé. Ela ficou rindo, a danada. Quase morri de vergonha e de medo dela contar pro meu pai.

Bom, essa parte não foi boa. Mas é que chegou o inverno e, daí, vim a descobrir que essa danada era mais danada do que eu supunha. E isso foi muito mais do que o paraíso mais paradisíaco que eu alguma vez poderia antes ter imaginado ou esperado e também foi uma coisa que estava ali ao lado da minha casa há muito tempo e que eu nunca havia me dado conta também.

Daí, sempre que eu ouço o Roberto Carlos cantar "E quero que você me aqueça nesse inverno", eu lembro da minha vizinha que lavava roupa sem sutiã no verão.

Não sei se vou lembrar das 22 teclas na sexta-feira que vem, mas hoje elas me propiciaram o prazer de descobrir algo diferente e me fizeram recordar de um verão muito bom e de um inverno excelente, em 1979.

Era isso. Inté pessoal.

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

Mais textos em:

http://charkycity.blogspot.com

(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina

Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".)

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 17/06/2016
Reeditado em 18/06/2016
Código do texto: T5670306
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