O HOMEM QUE ENGANOU O BRASIL

Mentiroso, enganador, desonesto e espertalhão são adjetivos que, dentre outros, podem caracterizar o cidadão (se é que este adjetivo lhe cabe), responsável por ter conduzido o Brasil à situação desastrosa em que se encontra hoje.

Talvez eu seja preconceituoso mas jamais, de forma alguma, daria meu voto a um candidato à presidência sendo ele um semianalfabeto e ex-sindicalista. Mesmo sem saber dos "predicados" de início citados, as duas últimas referências já o desqualificam de pronto, no meu modo de pensar. Se for um preconceito, ele tem alguma lógica.

Nos primeiros anos até que houve alguma esperança de um semianalfabeto realizar um bom governo. De certa forma, deu seguimento às linhas gerais do governo anterior e, circunstancialmente, o país foi altamente beneficiado com o "boom" da exportação de comodities, tanto em relação à sua cotação internacional como em relação aos volumes exportados.

Isso foi o suficiente para o sujeito se considerar um presidente bem sucedido e fazer o seu "ego" assumir, ou tentar assumir, uma posição de destaque no concerto dos dirigentes mundiais. Aliás, sua egolatria foi elevada à potência "n", o que era facilmente perceptível nas suas manifestações públicas.

Mal sabíamos que uma intenção não revelada estaria para ser colocada em prática. Tempos depois essa intenção, já praticada, era percebida por parte da população mais lúcida. Daí para frente, os verdadeiros objetivos do governo vieram a ser sobejamente clarificados.

Tudo foi feito, planejadamente, para uma permanência de longo prazo no governo, com medidas de cunho populista mas de profundo alcance junto às massas populares, visivelmente com viés socialista, cujos maiores beneficiários eram os próprios membros do governo, como sempre acontece em situações semelhantes.

O que não se poderia imaginar foi a total apropriação, em todos os setores governamentais, de recursos públicos pela turma ligada ao governo. Não perderam nenhuma oportunidade para se locupletar de recursos ilícitos advindos de todas as fontes possíveis de se imaginar. Organizaram-se como uma poderosíssima quadrilha para surrupiar dinheiro de todas as formas que suas mentes doentias eram capazes de conceber.

Não querendo me alongar demasiadamente, pois hoje todo o Brasil já sabe das nefastas consequências, o ególatra, não podendo fazer seu sucessor conforme programado, "criou" um substituto, ou melhor, uma substituta para ocupar o seu posto, na expectativa de retornar ao poder no futuro, mantendo, assim, a perpetuação do "partido dos trabalhadores (trabalhadores ?)" no poder.

Essa escolha da substituta certamente não estava nos planos da sucessão. O plano era José Dirceu, a eminência parda do PT, que meteu os pés pelas mãos. Não restou ao enganador outra opção senão a "gerentona".

Deu no que deu. Os escândalos se sucedem a cada semana, ou mesmo a cada dia. É como se fosse um filme de terror. Ou uma ficção científica maligna.

Com tudo isso, ainda há alguns que consideram o "ególatra" um estadista. Respeito as tendências ideológicas de cada um. Como também respeito a teimosia alheia, assim também a "cegueira" daqueles que não querem enxergar, mesmo diante da escandalosa e melancólica realidade.

A despeito do incomensurável estrago produzido nos últimos 13 anos e pouco, o Brasil irá se recompor e fará, desse filme de terror tão longo que assistimos, uma lição a não ser jamais esquecida, qual seja, a de eleger governantes que tenham caráter, honradez e competência, características indispensáveis a um governo decente e merecedor do respeito dos brasileiros.

PS: Depois das eleições de 2018, nas quais depositamos, ingenuamente, alguma esperança, recebemos em troca um governo doentio, despreparado, incompetente , etc.. Parece que não tem jeito mesmo: a próxima eleição virá se somar ao descomunal infortúnio que assombra o Brasil há décadas. E não tem saída. É fatal.

Augusto Canabrava
Enviado por Augusto Canabrava em 24/06/2016
Reeditado em 16/01/2022
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