Obrigada, de nada.

(...) No fim das contas acho que devo te agradecer. Você chegou e despertou muita coisa que estava adormecida há bastante tempo. Você me lembrou o quanto eu gosto de gostar. O quanto eu gosto de ter alguém com quem me importar. O quanto eu gosto de sorrir imaginando cenas e diálogos. Mesmo que para você não tenha sido um terço do que foi para mim. Mesmo que você mal lembre meu nome hoje. Mesmo que você tenha feito questão de se manter o mais longe possível. Você não me quer. Ponto. Fato. Aceita que dói menos. Exatamente assim. Aceitei. Não posso dizer que está doendo menos, porque na verdade nunca chegou a doer. Me abalou, me frustrou, me chateou. Mas não doeu, em momento algum. Porque hoje eu sei quem merece minha dor, minhas lágrimas. E você em nenhum momento mostrou ser merecedor de nada disso. Não merece nem todos esses textos que já escrevi (e provavelmente ainda escreverei) sobre ti. (...)

Textos no blog: http://aquiloqueeununca.blogspot.com.br/

Milena Farias
Enviado por Milena Farias em 18/10/2016
Reeditado em 16/01/2017
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