O ÚLTIMO VOO

Acordamos hoje com a triste notícia de uma tragédia na qual faleceram mais de 70 pessoas. O avião que levava a equipe da Chapecoense, mais comissão técnica, convidados e jornalistas caiu em terras colombianas.

Uma trajetória brilhante de um clube, até então desconhecido (ou pouco conhecido) no cenário acional, foi interrompido de forma brusca, ceifando a vida e os sonhos de dezenas de pessoas, entre elas muitos jovens atletas cujo ápice na carreira estava próximo.

Dezenas de famílias também ficaram abaladas diante do inesperado. São vidas que continuam na matéria, ma agora com um pedaço a menos.

É hora, portanto, por mais difícil que seja, de não lamentar mais do que o necessário. Tristeza e desespero só atraem para si mais tristeza e desespero. Quem foi e quem ficou precisam de paz e, para que ela venha, faz-se necessário lutar contra tudo o nos puxa para baixo.

O acidente, só foi acidente aos olhos materiais e limitados do ser humano. Houve uma razão, por mais que não saibamos qual, para que todas aquelas pessoas estivessem ali reunidas no momento da viagem final. Não existem acasos nos planos de Deus.

Oremos, independente da crença religiosa, para que esses espíritos não se revoltem contra a Divina Providência em virtude do desencarne violento a que foram submetidos. Isso atrasará mais ainda a sua evolução. Não há dúvidas de que todos serão (já estão sendo) amparados por Trabalhadores da Luz e terão (estão tendo) a ajuda necessária conforme o merecimento e de acordo com as vibrações mentais que emitirem.

Pensemos e aceitemos (e eles também devem agir assim) que cada um naquele avião tinha uma missão e cumpriram-na com honra. Partiram desta maneira porque assim tinha de ser. Isso já estava escolhido, ou designado, antes mesmo de virem a este mundo.

Oremos, independente da crença religiosa, para que as famílias, amigos e sobreviventes aceitem a realidade e o conforto oferecidos ininterruptamente pelo Grande Criador, pois só desta forma, os que ficam e os que foram encontrarão a tão desejada paz.

Por fim, que esse acontecimento trágico nos sirva de alerta para nos prepararmos consciencial e espiritualmente para o enorme processo de mudança pelo qual passa o planeta e, consequentemente, a humanidade. Novos tempos estão chegando e remédios amargos estão sendo aplicados para que, pela dor, aprendamos que os melhores caminhos são o do amor e o da consciência de que somos parte do todo do Universo, e, o que acontece a ele, acontece a nós.

Cícero Carlos Lopes – 29-11-2016