AMANHECER.

Hoje, dia 19 de fevereiro do ano de 2017, precisamente às sete horas e vinte e três minutos, nesta manhã bonita, pois o sol brilha fortemente, inicia-se mais um dia.

Na varanda de minha casa, estou aguardando o horário para ir à missa e pus-me a escrever alguma coisa, pois a vida do escritor é baseada em inspiração. Dia sim tem-se uma inspiração para falar algo usando as letras, mas existe dia em que não se tem nada para pensar, nem mesmo uma borboleta que voa tranquilamente em busca de uma flor para fazer seu pouso matinal.

Ainda é estação de verão, o sol brilhando fortemente e trazendo uma sensação de calor forte para o dia. É domingo, um dia para descansar e recuperar as energias suficientes para a longa semana de trabalho, de surpresas, de alegria, de paz e de fé.

Enquanto escrevo estas pequenas linhas, recebo uma visita inesperada: um pardal, que suavemente pousa na trava da varanda, olhando para mim como se estivesse pensando quem era esta figura sinistra, ou melhor, esta pessoa, atrás de um computador, digitando algumas letas ou brincado de colocar palavras ou talvez associando letras para dizer algo dentro de seu sentimentalismo. Olhou para mim, exalou algum som de música, uns piados, querendo dizer-me algo importante, ou sem dúvida, com seu cântico me disse um bom dia, na linguagem dos pássaros.

Alguns veículos descem e sobem à rua de minha casa. Uns passam apressados, outros com velocidade bem baixa. É o amanhecer de um novo dia, precisamente de um novo domingo, por sinal sem o horário de verão.

Então, com o sol forte, vento soprando suavemente, pássaros cantando, maritacas em busca de frutos de fevereiro, é um novo dia, um dia especial, pois agradecer a Deus por estar vivo, por dizer um bom dia a todos, por cativar uma amizade, por estar com a família.

Assim, o amanhecer se torna mais lindo. Ele é o fruto de uma nova esperança, de um novo viver e em suma, um lindo dia para fazer seu próprio poema: Feliz Amanhecer.