A MAIOR RAZÃO DA VIDA

Se os tigres falassem, talvez viessem a confessar que a maior razão de viver poderia ser resumida na sua força e habilidade. Por isso, seria nobre dominar as presas e só deixar de devorá-las quando fartos, assim mesmo, reservando-as para o dia seguinte, desde que a sua carne não se tornasse putrefata.

Se as águias falassem, talvez viessem a declarar que a maior razão da vida poderia ser sintetizada em sua liberdade e coragem de voar. Desse modo, seria admirável o seu vôo longo e altíssimo, em busca dos mais elevados penhascos, para construírem suas moradas, de onde pudessem menosprezar o mundo lá de baixo.

Se os carneiros falassem, talvez viessem a afirmar que o maior motivo de viver deveria ser encontrado na sua pacificidade.

Assim, seria grandioso o seu gesto de brandura, até o próprio holocausto se esforce, para escapar à sanha de feras maldosas e devastadoras dos rebanhos.

Mas o homem, que fala e não precisa dessa imaginação para expressar-se, que razão maior de vida poderia indicar como seu gesto mais habitual? Por certo, o amor!

É compreensível que as panteras encontrem o seu padrão ideal de vida, naquela força e habilidade com que devoram suas presas. Elas são feras! É natural!

É compreensível que as águias achem, no seu vôo infinito, na liberdade de suas asas a maior razão de sua existência. Elas são aves de grande alcance. É normal que o vôo e os penhascos lhes proporcionem imenso prazer!

É compreensível que os carneiros considerem a mansidão, o holocausto, como seu grande motivo de existir. Eles são cordeiros, símbolos do sacrifício! É razoável que se percam dos pastores e as feras as devorem, como se esta fosse a sua própria sina.

Mas os homens? Estes não! Não podem encontrar na força e na habilidade tão comum às águias, como não devem achar no holocausto dos cordeiros, o grande motivo da existência.

Os homens falham na sua interpretação da vida. Precisam aprender a confessar que é no amor que reside a grande, a incomensurável razão de viver.

Necessitam expressar-se sobre o amor. No entanto, mais do que é a maior razão da vida: Amar.

Que seja a nossa mensagem de hoje aos homens.

Amaram-se, neste ano, que amem ainda mais no próximo. Se falarem do amor, como o principal motivo da existência, que o exemplifiquem e o sintam muito mais para o futuro.

Jaubert
Enviado por Jaubert em 07/08/2007
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