Da minha indignação

Sou uma mulher forte. Uma muralha. Quase que feita de tungstênio.

Mas têm coisas que me deixam por demais aborrecida. E estas coisas fazem com que eu me sinta mais forte.

Não é fácil ter de matar um leão por dia. Enfrentar a maledicência e a inveja alheias. Mais difícil ainda é enfrentar a falta de capacidade e competência das pessoas que apenas são incapazes e incompetentes por preguiça, por comodismo ou por prazer em criticar aqueles que não se acomodam.

Há muito tempo vi a frase “sua inveja é meu sucesso”, no vidro de um carro. Achei de mau gosto. Penso que a inveja de alguém não pode ser motivo para que eu me sinta bem sucedida. A inveja de outras pessoas faz com que eu me sinta triste e sinta piedade destas pessoas. Pessoas carregadas de pobreza no espírito, de rancores, frustrações e problemas mal resolvidos em suas vidas. Pessoas que são mal resolvidas consigo próprias, que carregam uma bagagem de mau humor, de falta de prazer e, por que não dizer?, de falta de tesão pela vida.

E dito isto, gostaria de dizer às pessoas a quem eu, no meu jeito de ser, incomodo: Que pena! Mas eu não estou nem aí! Não vou mudar meu jeito de ser, meu bom humor, minha alegria, meu “jeito jung” de ser para agradar a quem quer que seja.

Eu sou feliz assim como sou. Tenho 39, quase 40 anos e sou feliz. Me amo, independente de quantos quilos eu tenha, de quantas bocas eu já beijei, de quantas pessoas torcem o nariz ao me ver trabalhando pelo bem comum... independente de quantas pessoas me criticam pelo simples fato de eu ser quem sou. Que pena!

“Estes que aí estão atravancando o meu caminho... eles passarão. Eu, passarinho.”!!! Sábio, Mestre Quintana.

Pois, que seja assim!

Margot Jung
Enviado por Margot Jung em 14/08/2007
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