Contraste, ou duas concepções de heroísmo

Reparem nessas figuras.
1) a Liga da Justiça da DC, ora anunciada em filme.
2) os X-men criados por Stan Lee e Jack Kirby.
3) os Watchmen de Alan Moore (essas três séries, "made in USA")





Em seguida:

4) Naoko Takeushi e sua criação, Sailor Moon e suas companheiras Marte, Júpiter, Vênus e Mercúrio;
5) Yomiko Readman, "The Paper", super-heroína da série ROD, ama os livros; criação de Hideyuki Kurama;
6) as Mussumets: Aoi, Kurenai e Midori, da série criada por Juzo Matsuki.






Ora bem: reparem no que transmitem estes super-heróis norte-americanos. A meu ver eles transmitem violência, teratologia e agressividade. Sombrios, macabros, o mundo destes personagens, se real fosse, seria horrível de viver. Nem sempre todos foram assim, mas estão ficando cada vez piores (até gosto do Batman, criado por Bob Kane; mas a sua utilização atual é pura paranoia).
E estas super-heroínas japonesas? Não tem como negar: transmitem amor, doçura, alegria, jovialidade e cordialidade.
Nem todos os mangás e animês japoneses são assim, os Cavaleiros do Zodíaco podem ser considerados detestáveis pela brutalidade que transmitem.
Mas o fato é que no Japão cultiva-se um heroísmo baseado no amor e valores éticos que parece cada vez mais eclipsado nos EUA. E isso se reflete na beleza das imagens.

Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2017.