FESTAS DE FIM DE ANO

São bem legais as festas de fim de ano, razoavelmente intensas na minha família. Dia 21 de dezembro, eu e meus dois netinhos gêmeos fazemos aniversário. Dia 24 à noite é Natal, geralmente festejado naquele parente que reside numa casa, ultimamente na de meu filho: a família é bem grande. No réveillon, a diáspora, seguidamente não sei aonde ir e nem o que fazer, a mulher trabalha, só dispomos dos feriados, nossas férias de casal são em fevereiro. Os filhos vão para Xangri-lá, mas temos nossos três cãezinhos Poodle, e fica complicado. Dia 1° do ano é um problema na minha vida. Janeiro, filhos e netos para um lado, demais parentes e amigos para outro e a gente vai segurando a barra por aqui, freqüentando Gramado e aguardando a viagem de férias do início de fevereiro. Nos últimos anos, aluguei em Xangri-lá para curtir filhos e netos e, neste ano, igualmente tentei, mas não fui feliz em encontrar uma boa casa, perto do mar, bem equipada, ampla e moderna, com piscina que os pequenos adoram. Os preços foram excessivos para casas de veraneio que não me satisfizeram. Então, viajar apresentou-se como solução definitiva. Depois, a gente curte ainda Gramado. Para variar, o réveillon permanece um buraco negro. De qualquer modo, tudo isto é sempre uma grande função, “uma Coca-Cola” que a gente tem de beber com paciência e prazer, se é que lembram da história de minha avó Dina.