Rosewell 2007 or (May) Evil FLy Free

Minha casa fica a cerca de 30 quilômetros da base aérea. Trinta quilômetros eu disse. Ao ver as "cruzes com luzes piscantes" quase já no céu (elas terminam o levantamento já em cima de nossa casa), num movimento simbolicamente elíptico (a dupla advérbio de modo + adjetivo), sou tomado por uma estranha sensação. Um misto de curiosidade (quem pega esses voos noturnos? quem precisa de sair essa hora? aonde vão? qual é a sensação entre o decolar e o ter chegado à reta no caminho do céu?), admiração (como é incrível morar relativamente perto da base aérea e ver esses bichos assim, produzindo um som forte, de turbinas em franco funcionamento; como é interessante ver essa obra da engenharia lá em cima, percorrendo caminhos entre as nuvens) e... Bem, o que mais?

Desde que comecei a me preocupar com esse percurso, há alguns meses, imaginei que algo incomum pudesse estar na rota. Uma hora a coisa iria acontecer. Eu _sabia_. Sim!

(continua...)