Papel, caneta e lápis estão na UTI

Confesso que sou meio desligado dos papos sobre tecnologia, evito, me desligo, sou mesmo avesso ao assunto. Por isso desconheço muita coisa dos avanços tecnológicos. Exemplo: ontem li um exercício (uma tal revisao) de Português que me neto está fazendo no colégio. Passei a vista na primeira questão era um texto de Marcelo Coelho, na FSP, datado de 20/07/2011, vou transcrevê-lo:

A Morte do lápis e da caneta

"Boa notícia para as crianaças americanas. Vai ficando optativo, nos Estados Unidos, escrever em letra de mão. Um dos últimos a se renderem aos novos tempos é o estado de Indiana, que aposentou os cadernos de calegrafia agora em julho.

"O argumento é que ninguém precisa mais disso: crianças fazem tudo no computador e basta ensinar-lhes um pouco de digitação. Depois do fim do papel, o fim do lápis e da ceneta! Tem lógica, mas acho demais. Sou o primeiro a reclamar das inutilidades impostas aos alunos durante a vida escolar, mas o fim da escrita cursiva me deixa horrorizado.

"A máquina de calcular não eliminou a necessidade de se aprender, ao menos, a tabuada; não acredito que o teclado trmine com a letra de mão. A questão vai além do seu aspecto meramente prático. A letra de uma pessoa é como o seu rosto. Como todo mundo, gosto de ver como é a cara de um escritor, de um político, de qualquer personalidade com quem estou travando contato - e logo os e-mails virão com o reytrato do remetente, como á acontece no facebook".

Concordo com o autor do texto, Concordo e acho um absurdo. Mas a verdade e que a tecnologia está cassando a identidade, personalidade e ate caráter das pessoas. A meta é tranaformar todos em robôs. Uma idéia maquiavélica. Efascista. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 12/12/2017
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