CORRUPÇÃO INTERMINÁVEL E MALDITA

CORRUPÇÃO INTERMINÁVEL E MALDITA

“Deixa que o teu coração voe, além do horizonte, nas asas da música sublime que verte do Céu a Terra, a fim de conduzir-nos da Terra ao Céu. Ouve-lhe os poemas de eterna beleza, em cuja exaltação da harmonia tudo é gloriosa ascensão. Nesse arrebatamento às Esferas do Sem Fim, o silêncio será criação excelsa em tua alma, a lágrima ser-te-á alegria e a dor teu Cântico. Escuta e segue na flama do pensamento que transpõe a rota dos mundos, associando tuas preces de jubilosa esperança às cintilações das estrelas!” (Emmanuel).

Política é a arte ou ciência de governar. Arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; ciência política. A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas “pólis”, nome do qual se derivam palavras como “politikê” (política em geral) e “politikôs” (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim “politicus” e chegaram às línguas europeias modernas através do francês “politique” que, em 1205 já era definida nesse idioma como “ciência dos Estados”. O termo política é derivado do grego antigo (politeia), que indicava todos os procedimentos relativo a polis, ou cidade-Estado.

Por extensão, poderá significar tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana. O livro de Platão traduzido como “A República” é, no original intitulado Politeia. No caminho da evolução, desse modo, a teoria igualitária absoluta é invariável utopia que nenhum sistema político poderá materializar. A experiência e o esforço pessoal são as duas alavancas da diferenciação a cuja influência decisiva não conseguiremos fugir. As promessas mirabolantes ficam muito bem às comédias da leviandade, mas, nunca nos que compreendem sinceramente o que seja esforço, trabalho e realização.

Essas promessas normalmente são usadas como armas poderosas pelos políticos para conseguirem se eleger ou reeleger. Normalmente os eleitores são iludidos e as promessas nunca são cumpridas, pois quase todo político é sagaz e tira do pobre e dos mais necessitados uma parcela dos que eles ganham, através, dos miseráveis e destruidores impostos. Nós brasileiros estamos com os corações nas mãos e, precisando iluminar as nossas mentes, trabalhando sempre. Essa é a fórmula ideal de ascensão para os cimos da vida. Não nos esqueçamos de que temos sabedoria, sabemos analisar o mundo, no entanto, devemos julgar a política empreendida em nosso País, pois estamos sendo sacrificados todos os dias.

O governo brasileiro colocou uma cruz muito pesada para o povo carregar e tem gente que não aguenta mais. Governo que planeja artimanhas para não ser alcançado pela força da lei, não merece nenhum crédito dos brasileiros. A corrupção é interminável e maldita. Trajetória de Maluf inclui disputas ao Planalto e prisão por 40 dias. Deputado chegou à sede da Polícia Federal (PF) por volta das 9h, um dia depois de o ministro Edson Fachin determinar o início do cumprimento de pena por lavagem de dinheiro. Paulo Maluf (PP-SP), 86, dia 20 à Superintendência da PF de São Paulo é o mais recente episódio na vida de um importante personagem da política brasileira desde os anos 1960.

Deve ter acumulado muita grana fruto da corrupção maldita que assola o Brasil. O deputado foi condenado em maio há sete anos, nove meses e dez dias de prisão em regime fechado. O primeiro posto de destaque na carreira pública do engenheiro Paulo Salim Maluf foi à presidência da Caixa econômica Federal em 1967, durante a ditadura militar, indicado por Delfim Netto, então ministro da Fazenda do governo Costa e Silva. Em 1969, é nomeado prefeito de São Paulo pelo então governador paulista Abreu Sodré. Em sua gestão construiu o polêmico elevado Costa e Silva (hoje João Goulart), conhecido como o minhocão, obra que liga as regiões leste e oeste da cidade e que Maluf sempre cita como uma de suas maiores realizações.

Como governador de São Paulo, entre 1979 e 1982, Maluf tentou transferir a capital para o interior. Criou a Paulipetro, que gastou US$500 milhões na perfuração de petróleo, mas só achou água e gás. Comprou a Light e fez a rodovia Ayrton Senna. Quando do fim do governo dos militares, Maluf foi escolhido candidato a presidente pelo PDS, partido que sucedeu a antiga Arena. Sua candidatura, no entanto, desagradou a Frente Liberal, que deixou o PDS para apoiar Tancredo Neves, candidato do PMDB, que foi eleito presidente, com José Sarney como vice.

Candidatou-se a presidente em 1989, ocasião em que foi derrotado por Fernando Collor de Mello. O Ministério Público responsabilizou Maluf por desvios de mais de US$ 172 milhões, mas parte dos crimes já foi prescrita. Fachin considerou apenas desvios na ordem de US$ 15 milhões. E assim caminha a trágica política brasilis. Estamos sendo governados por um presidente impopular e corrupto como afirma a oposição. O governo Temer tem 74% de desaprovação e apenas 6% de aprovação. O. Governo de o presidente Michel Temer foi considerado ruim ou péssimo por 74% da população, de acordo com a pesquisa CNI/Ibope. Já 6% consideram ótimo ou bom, 19% regular e 2% não sabem ou não responderam.

O levantamento foi divulgado nesta quarta (20) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). As informações são da Agência Brasil. O levantamento também mostra o grau de confiança no presidente Michel Temer e a aprovação do governo em nove áreas de atuação, entre elas, saúde, educação, segurança pública e combate a fome e ao desemprego. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos e o nível de confiança utilizado é de 95%. Um percentual mínimo de aprovação para um presidente que afirma em depoimentos que o Brasil já saiu da crise. Pode Freud? Dodge vai ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que Temer gaste R$ 99 mi em campanha. Para a procuradora é inconstitucional usar o valor para propaganda governamental “com feição de campanha estratégica de convencimento público”.

Vejam as aberrações do ministro Gilmar Mendes: Gilmar manda soltar Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral. O mesmo ministro suspende ação contra Richa, governador do Paraná. Em sessão esvaziada, STF rejeita denúncias contra quatro parlamentares. Com dois ministros a menos, Segunda Turma da Corte arquiva acusações da Procuradoria-Geral da República contra três deputados e um senador. O ministro Jose Antonio Dias Toffoli, que votou contra a aceitação das denúncias (STF/Divulgação). Com apenas três de seus cinco componentes, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu rejeitar as denúncias contra os deputados federais Arthur Lira (PP-AL), Eduardo da Fonte (PP-PE) e José Guimarães (PT-CE) e contra o senador Benedito de Lira (PP-AL) – eram três processos diferentes, sendo um para os Liras (pai e filho) e outro para cada um dos demais deputados.

Os três processos foram arquivados por decisão dos ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli em placares de 2 a 1. Os outros dois ministros que votariam nos casos, mas estavam ausentes, eram Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. No caso de Eduardo da Fonte, o voto vencido foi do falecido ministro Teori Zavascki, em sessão que começou em novembro de 2016 – ele morreu em acidente aéreo em janeiro deste ano. Sucessor de Teori na relatoria dos processos, Edson Fachin votou nos outros casos para que as acusações fossem recebidas. O deputado de Pernambuco era acusado de corrupção passiva a partir das delações premiadas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Fernando Baiano e era um dos primeiros parlamentares envolvidos nos processos da Operação Lava Jato.

Ele é acusado de intermediar negociações do senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), já falecido, que teria pedido 10 milhões de reais para dificultar os trabalhos da CPI da Petrobras. Dias Toffoli, que retomou a votação, argumentou que as acusações contra Eduardo da Fonte eram baseadas apenas em delações, sem documentos que as corroborassem e foi acompanhado por Gilmar Mendes. Senhores estamos relatando algumas nuances da política brasileira que denota um desinteresse do STF em punir políticos corruptos. Acreditávamos piamente no Supremo, mas pelo andar da carruagem estamos em dúvidas quanto aos resultados dos julgamentos realizados por aquela corte. Estamos quase chegando à conclusão de que no governo brasileiro a política foi execrada, dando lugar a velha e surrada politicagem. O termo politicagem possui significado pejorativo, depreciativo, desagradável. Refere-se à política de interesses pessoais, de troca de favores, ou de realizações insignificantes.

Designa também o conjunto dos políticos que se dedicam a tal prática. Pode-se dizer, em uma linguagem popular, que a politicagem está ligada a política suja, que inclui a compra de votos, os esquemas de corrupção entre políticos, os desvios financeiros para beneficiamento próprio, as falsas promessas ao povo. É uma política reles e mesquinha, movida pelo desejo do poder e enriquecimento ilícito e fácil e com certeza para não perder o cargo de presidente Michel Temer abusou da politicagem. Tudo muda no mundo. As coisas e as pessoas são mutáveis. Nada permanece igual, e nem poderia. É por isso que precisamos guardar no coração, para sempre, os bons momentos. Resolva não ter mais medo dos obstáculos, das dificuldades e sofrimentos, e os transforme em degraus para alcançar um patamar mais alto. Vamos à luta. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA- RADIALISTA-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DO PORTAL CEN (LUSO-BRASILEIRO)- DO PARA LER E PENSAR- DO RECANTO DAS LETRAS- DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 20/12/2017
Reeditado em 20/12/2017
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