A última carta de amor

Essa é a ultima carta de amor que eu escrevo para você, que eu dedico a você querido, queria dizer que estou quebrada pra você para sempre todos os caquinhos do meu coração possuem o seu nome, mas vale ressaltar que amor bom, é amor que faz bem.

Talvez você ainda me ame, olhar nos seus olhos depois de meses sem se quer ouvir falar de você foi maravilhoso, contornar o seu rosto com meu dedo é como seu eu estivesse te tatuando na ponta deles e meu DNA estava sendo deixado ali, mas eu não afirmo seu amor, seu sentimento, confirmo que seu colo e seu carinho nas minhas costas são uma delicia, não há igual ou melhor eu não procuro afinal ninguém se igualaria a nós, mas amor, você foi incapaz de dizer naquele momento que me amava.

Eu ainda não terminei de te amar, seu olhar conversou com o meu e admitiu amor, mas não pude ouvir, ouvi que sente raiva, ouvi que estava com ódio, depois de tantos meses, meu bem você não é capaz de esquecer o passado no qual você deixou os outros envenenarem e seguir pegando na minha mão? O amor basta.

Quando vi seu pai com aquela barba cinzenta, me senti com saudades, ao entrar na sua casa, o cheiro daquela casinha pequena me fez lembrar do nosso passado, ao deitar na sua cama sussurrei “que saudade” não vi o edredom amarelo, você disse que quebrou o porta retrato, “apaga a luz” “acende a luz” um pedido: vamos voltar ao normal meu coração ainda é escancarado a você.

O seu olho castanho ainda é o meu céu, eu consigo ver um conjunto de estrelas dentro dele, amor me diga o paraíso é um lugar na terra com você? Repita comigo: o amor sobrevive ao caos, o seu ainda vive ai no meio de tantos sentimentos, me diga eu preciso saber, eu me deixei levar ao te ver, ao te beijar depois de tantos meses, eu assobiei o seu nome você atendeu, você sorriu, me tornei apenas o seu passado, ou sabe que ainda sou a mulher de sua vida?

Eu dormi inverno e nunca mais acordei verão, o sol chega a nascer mas não esquenta, os dias são feios a felicidade não exala, amar sozinha dói demais, pode ser reciproco mas você não deixa transparecer, seus olhar não pode dizer não será suficiente, diga para que meu coração possa ouvir que ainda há amor ai, me perdoe mas eu cansei de te procurar e receber “oque quer” eu quero te amar, mas essa frase é humilhante então digo “quero seu corpo”.

Fume a sua maconha, deixe a casa cheirando forte, espirre o desodorante até eu reclamar da mistura dos cheiros, venha até mim e me beije como antes, passe o seu perfume preferido da vez, enquanto discutimos porque quero usar o seu melhor moletom para me proteger da chuva, entre para pegar uma sacola para por no banco da bicicleta, volte para eu dizer que nossos costumes são os melhores, incline-se para um grande beijo, me diga todas as coisas que você quer fazer, no começo ouvi dizer que gosta de garotas más, mas no final disse que me odiava por ser ruim e dissimulada, eu ainda te amo continuo a te amar, me chame para tomar leite com groselha, eu vou aceitar.

Canto com tristeza Tião carreiro “Eu passei na sua terra já era de madrugada as luzes da sua rua estavam quase apagadas fiquei horas recordando a nossa vida passada do tempo do nosso amor que se acabou tudo em nada” mas confesso que amei te desencontrar todo esse tempo só para te encontrar agora.

Mariana Junqueira
Enviado por Mariana Junqueira em 18/01/2018
Código do texto: T6229931
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.