O CAÇULA

O CAÇULA.

Pois é. Foram os anéis, restou o dedo. Os Oliveiras se foram, ficou o filho. Um clã inteiro extinguiu-se, sobrou o pituca, como dizia Esmeralda. Marilene contou histórias, deixou poemas escritos no Recanto das poesias. Jair, sua arte era ppintar painéis, muros e paredes. Joberto, " um seresteiro de mão cheia", disse-me um amigo seu, na saída do cemitério. E eu, agora, só, o Filho, deles todos, o caçula, com sessenta e cinco anos, sem saber para onde ir, o que dizer, o que pedir. Nada. Não peço nada, só agradeço a todos eles, pela proteção que me dedicaram em vida. " E agora, na hora da nossa morte, amém"

Jaymeofilho.

Jaymeofilho
Enviado por Jaymeofilho em 19/01/2018
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