Matilde Caetano, sua hora está chegando!

Por que somos ignorados no berço? Um desbravador não é visível diante dos olhos de sua comunidade. Um estrangeiro é aclamado, enquanto um nativo é abafado pela indiferença. Não estou dramatizando, mas é fato que a Rainha Elizabeth II, Papa Francisco, Leonardo Boff, ONU, Mahmoud Mohamed, Marconi Perillo, The British Library, ouviram o meu grito em meio à multidão. Infelizmente esse grito é quase inaudível para os ouvidos da comunidade que me viu nascer.

“Que lindo! Parabéns! Você vai conseguir... Tenho orgulho de você! Belo o seu trabalho. A Rede Globo vai te contratar. Você deveria estar no Rio de Janeiro! Você está desperdiçado em Uruana. Você é iluminado! Você é artista! Você é um sucesso!”.

São tantos adjetivos... “Estou famosa pra ser anônima, mas ainda sou anônima pra ser uma sogra famosa.” (Matilde Caetano)

Há quatro anos deparei-me com o meu nome, um uruanense, negro, pobre, marginalizado, que ao longo da caminhada sempre foi julgado de forma pejorativa, entre as personalidades mais influentes do mundo (Waldenburg International College (WIC), juntamente com o Conselho Internacional de Arbritagem, Estudos Políticos e Estratégicos (ICHAPS). Obrigado Mahmoud Mohamed!). Só de ter o nome ali registrado, era a concretização de um ideal (um grito da História dos Vencidos – visto de baixo). Para conquistar o prêmio, dependia exclusivamente do voto popular. Aclamei os URUANENSES, solicitando um click em um aplicativo virtual, mas a maioria se absteve diante do meu pedido.

Somos milhões de indivíduos, conectados por uma rede virtual, podemos promover uma revolução, projetando os nossos talentos locais a nível nacional.

Basta querer!

Eu sei que você visita o meu perfil. Mas, por que me ignora?

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 19/01/2018
Código do texto: T6230887
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