"ELE É FULEIRO, MAS É MEU AMIGO" (HERIK LEE)

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Com a frase “ele é fuleiro, mas é meu amigo”, estampada em sua camisa amarela que usava com as mangas cortadas, fui recebido por Herik Lee na churrasqueira do seu Condomínio "Flex Parque 10".

Ele tinha duas tatuagens nos antebraços e abraçou-me e se declarou fã dos meus escritos. Em um antebraço se podia ler lia letras japonesas que não me interessou. No outro, havia a tatuagem de labaredas de fogo e na parte de baixo dele, se lia a palavra "atitude". O amigo sempre foi um gozador, mas ele também “era um fuleiro; mas, meu amigo”. Estava promovendo um churrasco de sua despedida de Manaus e apresentação de sua noiva.

Ele anunciou que se casará no civil com Mara Cristina, em uma Praia da cidade de Palhoça, no Estado de Santa Catarina Narrou de forma divertida de como teve o primeiro contato comigo, no antigo endereço no Nau Capitania, onde morava antes em um confortável apartamento de 196 metros, antes da minha aposentadoria por invalidez em 2009. Como é difícil saber e diferenciar falava a verdade ou na gozação, não saberia dizer se falava a verdade ou não, ao dizer que era fã de tudo o que escrevia!

Imitando à mãe da hoje psicóloga e cantora (Bela Queiroz) Isabela, Yara Queiroz, que a conhecia bem, desde a adolescência, Herik narrou que conhecera sua futura esposa no município amazonense de Manaquiri e depois dissera que a conhecera no bairro de Santa Etelvina. “Ainda bem que ela tinha carro. Já pensou se eu fosse deixa-la no meu, perto da barreira?” Me arrancou sorrisos mais uma vez. “Eu também o faço rir”. Depois das 11 cirurgias no cérebro de 2006 a 2009, meu sorriso deve ter ficado alegrando médicos e enfermeiros mal pagos, em alguma das UTIs ou CTIs que permaneci para me recuperação, tudo pago pelo Plano Unimed que fiz na década de 80. Saía do Centro Cirúrgico e sempre era levado para um dos dois tipos de centros de recuperação,

Amigos presentes ao churrasco de despedida dele, escolhidos a dedo, estavam o advogado Robson fazendo e servindo o churrasco e esposa bebendo; Chris Vieira e esposo Ronaldo Silva que apenas bebiam e Luiz Filgueiras, diretor de Bateria da “Reino Unido da Liberdade”, do Morro da Liberdade, onde nasci no beco São Benedito, fui morar na comunidade rural do Varre-Vento, quando voltei para morar com minha madrinha, Natércia Januário Calado, corri pela Rua São Benedito, sem asfalto com o inesquecível amigo de infância João Couto da Silva.

Luiz Figueira, ao saber que também era jornalista se disse primo do jornalista, escritor e poeta Aldísio Filgueiras. Ele saiu mais cedo porque participaria do ensaio na escola para o carnaval Amazonense pelo Grupo I, de 2018. Saiu mais cedo e voltou porque pegaria chuva. Com as cervejas das marcas "devassa" "skol", "itaipava" e "budweiaer" o churrasco prosseguiu e começava a anoitecer e pedi a minha esposa para levar-me em casa para tomar remédio. Antes de sair, perguntei: ”preciso levar meu remédio? ”. “Não! ” Como olhava constantemente o braço do relógio ouvi o Herik, dizer “Não se preocupem não, aqui pode-se ficar até 22 horas”, como se quisesse avisar também aos seus convidados presentes. Foi uma tarde agradável e nem a chuva que caiu em Manaus, serviu para refrescar o clima quente, úmido e atabafado de Manaus que fará falta e dará saudades ao Herik Lee, que residirá em um clima diferente e frio do novo Estado.

Como tenho que tomar vários remédios na hora certa, quase não saio de casa com minha esposa porque ela diz que no melhor da festa, tinha que voltar.

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 29/01/2018
Reeditado em 29/01/2018
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