INTERVENÇÃO FEDERAL NO RIO DE JANEIRO

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Sexta-feira, 16 de Fevereiro de 2018

O Governo Federal, a pedido do governador Pezão, do Rio de Janeiro, intervirá no estado, regulando as ações das polícias fluminense, a partir de então. Tal decisão é única a partir da Constituição de 1988, que define sobre tal matéria. Mas que redundará em alguns desdobramentos. E o primeiro deles é que interfere na movimentação do Congresso Nacional, com relação a certas situações. Mas também paralisará a ideia de mexer com a Previdência Social.

Mas de imediato cria uma nova situação que é a criação do Ministério da Segurança Pública, o que gerará mais custos e encargos à população. Como também pode dar prosseguimento à criação de novos cargos para penduricalhos de alguns políticos, como sempre acontece.

Tomara que tal medida resulte em profundas alterações na situação da segurança pública fluminense. Mas não se deve ficar tão otimista porque ela já alcançou um nível tão absurdo, o que deixa dúvidas com relação ao sucesso da mesma. Isso devido ao comprometimento de tanta gente em crimes, que fica difícil suas apurações e soluções, como temos visto nessas últimas décadas.

O que há de comprometimento com crimes nesta esfera é coisa surpreendente. O ex-governador Sérgio Cabral já está preso, condenado que foi em vários processos. O presidente da Assembleia Legislativa também se encontra atrás das grades. Vários desembargadores do Tribunal de Contas do Estado também. E ainda há sérias acusações ao próprio governador Pezão.

Enfim, é muita situação exdrúxula para se encarar, esperando que tudo se resolva a contento. Mas a própria população tem comprometimento com ações criminosas. E não é pouca gente, não. Se fosse diferente, não teríamos alcançado tais situações. E pelo andar da carruagem, para que isso tudo se resolva, as ações e suas soluções não deverão se dar num plano de tranquilidade. Até pelo contrário.

O que impressiona é ver que estamos dentro de uma verdadeira guerra. E vai tombando gente em quantidade maior do que em guerras estrangeiras. Mas parece que tal fato não é perceptível pela maioria da população, que vai vivendo de forma displicente, mesmo vendo o terror ao seu redor.

De resto só cabe esperar. E torcer para que tudo se resolva da melhor forma possível. Preferenciamente que não se tenha que chorar tantas perdas.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 16/02/2018
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