As marcas externas e as de dentro ou as nossas marcas e as do planeta Terra.

É preciso esquecer para sobreviver?

Esquecer que se é esquecido pelos amores e pela sociedade, pelos governantes, menos pelo universo.

As marcas externas e as de dentro sempre existirão. Transformarão seres simples em seres complexos e o contrário pode ocorrer.

A dor de amar alguém e não ser correspondida(o). A dor de ser, de existir. A dor de falhar e não tentar novamente. A dor de desistir da vida. A dor da fome, da sede, do medo, do pânico, da solidão, da ignorância. A dor das mudanças, a dor da desigualdade social gritante. A dor da mãe sem alimento para sustentar a casa, os filhos.

Estamos todos na fogueira. Incorporados ou não de seres "maravilhosos e cegos de alma" nos queimamos nesta fogueira diária que o mundo virtual nos propõe, nos oferece.

A quanto tempo você não enxerga as pessoas pelo olhar seu e elas também não lhe enxergam? A quanto tempo você não percebe a voz de um ser humano, sorrindo ao seu lado? O risco cibernético.

Este mundo virtual que nos faz esquecer do mundo real. Isto é tóxico e perigoso. Existem lados positivos e negativos como em tudo na vida.

Mas, nossas dores internas e externas, cicatrizadas ou não, não evoluirão com o mundo lá fora como está.

A natureza está morrendo e cheia de cicatrizes deixadas por nós que estamos destruindo, matando o planeta diariamente.

Povo global, mundial: Conscientizem-se!

Nossa casa está morrendo. O planeta grita por socorro. Assim como todas as nossas infernais marcas do tempo em nossos rostos e nossas mentes.

Andréa Ermelin

02 de Março de 2018.

Salvador-BA/Brasil

Sexta-feira

Às 18:28h