Dos avanços e recuos...

A revolução francesa e a revolução russa são dois parâmetros de evolução social e política humana.

Porém os avanços tecnológicos avançam em velocidades geométricas e as evoluções sociais em pequenos soluços ou espasmos de avanços e recuos.

Enquanto dominamos e ampliamos espaços cibernéticos automações que reduzem a necessidade de mão de obra não como possibilidade de canalizarmos para o lázer e conforto este avanço mas o estado e o capitalismo usam como forma de subjugar e manter escravo a mão de obra e as mentes ...

As relações de estado mudaram após a revolução francesa tentando praticar o poder que até então era considerado benção divina ao poder emanado do povo ... a revolução russa além de mudar a relação conquistada na revolução francesa do capital burguês eliminando a burguesia e o trabalho deu início aos direitos trabalhistas as organizações sociais dos trabalhadores e o início das conquistas femininas na sociedade.

Homens e mulheres no extinto estado soviético passaram a ter a possibilidade de ganhos e trabalhos iguais, não foi a toa que a primeira mulher no espaço nas forças armadas nos estaleiros na engenharia etc foram criadas neste conjunto ...Sem divinizar o estado comunista mas atentos as novas possibilidades criadas.

No capitalismo a publicidade se faz em torno das exceções para criar a possibilidade de que no sistema tudo é possível mesmo que o exemplo possa ser relacionado a uma excessão impossível de ser alcançada com o mote de que depende do seu esforço pessoal atingir parâmetros impossíveis.

Enquanto corre a comunicação a população mantém nos pulsos e nos cérebros a submissão as mulheres com dupla jornada e ganhando menos os arautos do paraíso capitalista justificando alegando esta sacanagem pelo fato dá mulher ficar grávida... como ? Bom sei lá mas assim o pito toca...

Aí de repente tomamos conciencia que nosso país está ligeiramente atrasado na evolução social humana...não vivemos mais no império no entanto nossos governantes, legisladores e juízes vivem e trabalham em palácios e são chamados de excelências, meretrissimos etc alem dos privilégios monárquicos que mantém e legislam para manter ou aumentar estes privilégios.

Não saímos ainda dá fase colonialista do estado nossa elite dona dos meios de produção, financiamento e comunicação desmerecem o estado nacional e glorificam os novos colonizadores do imperialismo do capital.

Como mobizar uma população no estágio colônia para lutas nacionalistas quando os eleitores médios se revoltam com políticas sociais mínimas... como articular movimentos universais baseado nos direitos humanos como o feminismo quando as relações de gênero estão pensando no sexo feminino como auxiliar de serviços domésticos ?

Rapaaaz é complicado.

Outono de 2016

Por trás dos meus olhos

Carlos Said
Enviado por Carlos Said em 09/03/2018
Código do texto: T6275004
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