Sobre os Dias.

1. Quais foram seus piores dias?

2. Quais foram seus melhores dias?

3. Qual seu pior pesadelo?

4. Qual seu maior sonho?

Responda-me estas indagações e lhe direi quem és.

Diria que passo pela segunda fase de meus piores dias. E o curioso é que vieram em sequência a uns dos melhores. O negócio é cíclico.

É sempre assim! É a roda vulcânica do mundo! Essa loucura.

A doença, a velhice e a morte de entes queridos talvez estejam no rol dos piores dias de qualquer um.

Já a felicidade é algo deveras individual para que se possa enumerar um rol taxativo.

O simples ato de sentir o cheiro da terra molhada pelas chuvas do fim de março para muitos é um momento de extrema felicidade.

Já outros ficam felizes bebendo. Assim há também os que são felizes com bens materiais... A felicidade é ampla.

Na academia havia um moleque de short verde que passou o tempo todo em que estive lá deitado esticado naquelas bolas gigantes que as mulheres se exercitam. Para ele, talvez, aquele pode ter sido um momento de felicidade.

A tristeza em muitos casos talvez não passa de excesso de vaidade ou vitimização humana, por, quem sabe, se acharem filhos de um ente supremo ou má educação mesmo.

Só sei que neste imbróglio todo chamado existência, de uma coisa podemos ter a certeza: nada, nem felicidade nem tristeza, duram para sempre, até porque o "para sempre" nem existe! Aconteça o que acontecer, faça o que tiver que ser feito e não fuja da vida! O tempo urge e a natureza é implacável.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 14/03/2018
Código do texto: T6279897
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