Oração pelo Futuro

Não sei se acontece com vocês, hermanas e hermanos, mas às vezes, nas minhas noites de insônia, fico ´pensando sobre, pasmem, o mistério da Criação. Como realmente nasceu o Universo e, claro, o Planeta Terra, a natureza, o ser humano. Não, não me basta as explicações da Bíblia, nem tampouco dos que negam as religiões mas sem argumentos sólidos. não adianta dizer não acredito, bancar o ateu, negar por negar...

Não, não descreio da Força Superior, Deus. Mas gostaria de ficar satisfeito com as explicações à luz da lógica e não apenas da fé. Não, repito, nao me satisfaz apenas o que diz a Bíblia, livro que adoro e respeito.

Mas, creiam, nesses "exercícios" e "divagações" sempre fico com medo, assustado, confuso, porque penso que tudo pode ter ocorrido de maneira bem diferente do que imaginei e acreditei por bastante tempo. Por isso logo me desconecto desses pensamentos. Fico, repito, com medo.

No entanto, certa leituras, mesmo no campo da ficção, têm me ajudado, não a obter certezas, mas a ter coragem de pensar e, o que eé mais importante, de fazer conjecturas próprias, tentar, sem prejuízo da fé em Deus, entender as leis da física e da natureza.

Foi o que ocorreu qundo li o último livro de Dan Brown, "Origem" (li todos sos livros dele, acho um escritor arretado). Tudo bem, é ficção, ele escreve para ganhar muito dinheiro, trata-se uma fantasia. Mas é tudo baseado em pesquisas, leva a gente a pensar, ensina, instiga, envolve, nos dá algo fundamental: informação. Algumas pessoas mais refinadas dizem que não lêem best sellers porque eé literatura descartável. Respeito, mas uma prgunta não pode calar: como se desclassifica algo que anão se leu?

O livro conta a história de um futurólogo, um gênio da física, uma celebridade que convoca o mundo para anunciar a rsposta sobre duas indagações fundamentais e nunca respondidas: "De onde viemos? Para onde vamos?". Vou apenas citar um trecho do discurso final do fururólogo:

"Estamos num momento singular da história. Um tempo em que o mundo parece ter virado de cabeça para baixo, e nada é exatamente como imaginávamos. Mas a incerteza é sempre precedida pela revolta e pelo medo. Peço que tenhm fé na capacidade humana para a criatividade e o amor, porque essas duas forças, quando combinadas, têm o poder de iluminar as trevas".

Mas o que mais me sensibilizou foi a "Oração pelo futuro" feita por esse ateu:

"Que nossas fiosofias sigam no mesmo passo das nossas tecnologias. Que nossa compaixão siga no mesmo passo dos nossos poderes. E que o amor. e não o medo, seja o motor da mudança".

Acho que ele deveria ter apenas acrescentado uma palavra à sua bela oração: AMÉM! Leim o livro. Inté.