S a p o

Sempre psto minhas maltraçadas no período da tarde, duas, e a terceira à noite. Mas hoje resolvi fazer uma matinê, madruguei. Por um motivo até meio hilário. Um sapo parcidíssimo com o ministro Marun.

Vamos à introdução (sou cheio de manias). Nunca tive medo de outro homem. Não, nao sou valente, mas temer outro homem nao temo, nunca temi. Não ppovoco, sou pacífico, tria que ser porque sempre fui fraco, nunca tive forças para enfrentar alguém, mas nunc me acovardei por causa desse detalhe (detalhe?). Só vai rindo.

Mas hermanss e hermansos, sou medroso demais para enfrentar mulher. Posso ter a maior razão deste mundo mas não discuto e nem sou grosso com mulher, sou incapaz até de falar alto com elas. Seja ela quem for. Sim, já tive vontade de dizer poucas e boas aalgumas que tiraram minha paciência, mas deixei pasar. Sou meroso demais para enfrentar mulher. Para mim todas são rainhas.

Nem vou falar de assombração e nem de almas do ouro mundo, nem histórias sobre elas eu ouço, se ouvir sou capaz de me ijar e me cagar. Juro.

Paraleamente a esses medos, eu tenho pena de maar moscas, formigas, baratas... Nçao, não tem jeito, acho que são seres humanos. E rato? Tem um medo danado, mas nçao pemito ratoeira em casa e nem veneno, pago pessoas para botarem os ratos para fora.

Mas hoje pela manhã, bem cedinho, só estando eu e a mulher em casa, apareceu um sapo no banheiro, de nde ele veio não sei, mas estava lá. É o único bicho que a mulher sente repulsa e não enfrenta. Então me chamou para dar fim ao sapo. Ora, eu além de medo de sapo, tenho pena. Mas não podia fazer feito, chamar um terciro para tirar o sapo. Nem me passou pela cabeça a intenção de matar o bicho. Nunca. Olhei para ele, e, juro, ele olhou com aqueles olhos grndes para mim como se estivesse pedindo clemência, eu estava com o chinelo na mão. O sao era parecido, juro, com o ministro Marún, um motivo para ter raiva dele, mas não, fui à cozinha peguei o escorredor de arroz e u pano de prato, e poke!, botei o escorredor em cima do sapo que não pode pular, e depois coloquei o pano por baixo, corri para a rua e coloquei o sapo Marún na calçada. Não sei se a mulher vai querer aproveitar ainda o escorredor e o pano de prato.

Vu confessar: me senti um herói. ô véio nesta. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 23/04/2018
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