NINGUÉM TEM NADA A ME ENSINAR, E TENHO MUITO A APRENDER.

Falando sobre conhecimento, tema que se debatia, sem pretensões, não as tenho, mas por sentimento disse, verbis: "ninguém tem nada a me ensinar e tenho muito a aprender"; elástico e verdadeiro.

É o que vivo e absorvo, só aprendo comigo mesmo voltado para o interior QUANDO ELE RESPONDE. Mas ele não responde sempre.

Esse é o impasse, NÃO RESPONDE SEMPRE. Seria por não responder o que quero ouvir.

E somente em nosso interior encontraremos respostas. E elas não surgem. Se surgem nos surpreendem. Massacre das realidades humanas que hoje correm com a velocidade de guepardos. Não na savana,mas na antena. Se você for um cidadão do mundo verá essa crueza nos furtos de metrô nas grandes cidades, as mais ricas, nas fisionomias dos fugitivos de guerra, na discriminação de cor e raça onde haveria civilização.

Como aprender se outros não vivem o que vivemos, não questionam, circulam e nem o belo das artes distinguem, ou suas histórias, quem as fez, não sofrem o que sofremos, não passam ou enfrentam o que enfrentamos. Se limitam aos limites e transitam nas exterioridades que convencem muitas vezes em primarismo não pretendido, mas evidente. Não estão inseridos nas profundidades dos conflitos como cenáculo, todos, espalhados nas suas proximidades e no mundo, nos desencontros do Planeta Terra. Não queremos nem podemos estar muito longe por estarmos perto dessas realidades.

Vivemos as mesmas, respiramos esse ar intoxicado.Por que os homens elaboram arranjos contra o que basicamente é certo? Mas o que é certo, diriam? O certo meu não é o dos outros. Mas existem regras básicas permanentemente violadas, por isso falo sempre na LEI MORAL DO CRISTO. Ela é básica. É o certo, quem disser em contrário é o errado, bastante singelo.

Não somos iguais, mas assemelhados. E especialmente cada um vive na insondável ilha de sua compreensão, particularíssima. Cada um tem seu espaço e nele vive e reage. Só aprendemos com nossos humores e reações, educando-os e vivenciando-os de acordo com nossas aptidões e inclinações. Se visamos o bem, um desfecho de luz e calma interior será sempre encontrado.

Entorpecidos pela evidência do que ocorre com a humanidade, desanimados de tentar ver se haverá uma saída, verifica-se que o lado sem maioria de inclinações para a bondade venceu, vai vencendo, nunca é derrotado. Isso é pacífico, visível. Parece que não será nunca alterado.Não foi até hoje com expressão, por isso a humanidade se debate entre terrorismos, segregações, mortandade de infâncias, fome, separações por castas, cor, raças e credos.

Quantos estudaram as almas, as patologias, paixões, viram e analisaram padrões das maldades, das torturas, da inconsciência com relação a tudo que possa significar passos na possibilidade de melhorar e vemos somente piorar. Está aí a história a nos contar. O otimismo quer realidades. Não as vejo.

Somente piorar incessantemente. Não realizar potencialidades possíveis.

Será mesmo que acontece? Em nada melhorou?

Quantas leis e regras foram produzidas em todas as épocas, promulgados códigos de todas as ordenações, nas nações, de forma interna com incidência nas soberanias de seus territórios, no mundo desde os primórdios até nossa globalização, inexistentes barreiras nos convencionados tratados internacionais para organizar o quê? Uma permanente e irrefreável falta de sintonia dos costumes que se submetessem ao bem, o praticassem.

Melhoraram ao ponto de circularem os homens em uma razoável paz em todos os sentidos? Em suas pátrias, no mundo?

Não, absolutamente não. Desprezíveis os avanços catalogados no passar o tempo.

Qual a razão de perderem-se tantos em questões, pautas, encontros, ciência de regras para tentarem uma estabilidade dos homens onde um não explore o outro, não usurpe o outro, não humilhe o outro, não martirize o outro, não traga sofrimento e morte para o outro, enfim não retire a dignidade do outro como pessoa e em seus direitos naturais?

Define esse teatro o pêndulo do bem e do mal. E o último vai predominando. Não é pessimismo, é realidade factível.

Criaram-se doutrinas, reinos, religiões, conceitos, seitas, partidos políticos, todos voltados para objetivos que acreditavam trazer realizações nessa infindável convulsão dos homens para beneficiar o lado do bem, a balança em seu lado bondoso.

Resolveu?

Parte reduzida tem uma razoável convicção e pratica uma vida sem maiores manchas, uma pequena parte.

Muitos, muitíssimos, santos, gênios, reis, tiranos, filósofos, artistas, seres humanos enfim trabalharam para tanto, melhorar a ação humana. Pouco sucesso obtiveram.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 26/04/2018
Reeditado em 26/04/2018
Código do texto: T6319495
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