YO NO CREO EN BRUJAS, PERO QUE LAS HAY, LAS HAY. (II)

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Quarta-feira, 16 de Maio de 2018

"Yo no creo em brujas, pero que lay hay, las hay" (Eu não creio em bruxas, mas que elas existem, existem). Essa frase é, com certeza, de conhecimento e de domínio público em todo o mundo. E como em todos os assuntos a ela relativos, possui também muitas nuances. E tantas que até foi criada uma efeméride que é comemorada em 31 de Outubro, comemorada em todos os países..

Então, o próprio ser humano se incumbiu de desenvolver certas histórias que envolvem muitos mistérios. No mundo e na vida. De cada um e de todos, simultaneamente. E isso faz com que muitos sigam certos princípios, que podemos chamar também de crendices, desconsiderando um simples fator: a razão.

E é interessante abordar-se isso porque a raça humana considera-se a única inteligente nesse planeta, mesmo que caibam muitas controvérsias. Mas não se pode criar situações para confrontos, desacertos e discussões desnecessárias. Pegando-se carona numa frase muito antiga e também conhecidíssima de Shakespeare que afirmou: "Existe tantos mistérios entre o Céu e a Terra, do que imagina a nossa vã filosofia".

De minha parte, respeitando tal citação, não fecho portas, o que implica dizer que não desfaço, subestimo ou desconsidero alguém por acreditar em tais coisas. Mas por experiência própria, com a vivência que possuo, aprendi uma coisa: raciocinar e controlar minhas emoções, bem como minhas ações, nessas horas em que algo ou alguma coisa acontece sem que eu consiga uma explicação plausível para o acontecido, bem como saber esperar o andamento e o desfecho dessa situação.

E é interessante dizer que acontecem coisas em nossas vidas que nos causam surpresa, agitação, dissabor e até prejuízo. Mas que sempre acabarão após um determinado tempo. E é nisso que consiste o potencial individual. Serão nessas horas, circunstâncias e oportunidades que manifestaremos e mostraremos as nossas qualidades. Se soubermos nos conduzir durante o que podemos classificar como "tempestade", ao final, sempre lograremos êxitos e vitórias. Enfim, sucesso em quaisquer empreitadas.

Mas existe uma situação muito mais complexa no mundo e na vida, que são as doenças. E estas nos são as maiores inimigas, e as que nos causam sérios prejuízos. Sob todos os aspectos. Mas mesmo assim, temos que aprender a passar e/ou conviver com elas. Se temos condições de tratamentos e medicações, é seguir à risca tais medidas, que ao final também as venceremos.

No entanto, caso isso não aconteça e nem nos seja possível controlar, tenhamos uma só certeza: não temeremos a morte porque ela é intrínseca à vida. E se vier antes daquilo que chamamos de "antes da hora", que tenhamos vivido de uma forma positiva e produtiva, a ponto de podermos achar que o tempo que já a vivemos, tenha sido suficiente para nos confortar.

Mas que não tenhamos que cair na velha história das religiões, que pregam mil e uma venturas para todos, mas que na maioria das vezes só possuem um conteúdo: o da ilusão. Se todos somos filhos de Deus, como dizem, por quê passaremos por situações tristes, pesadas e infelizes, então? A vida é como ela é. Com bons, maus e péssimos momentos. Mas, também, com momentos de êxtase, alegria e felicidade. E nada disso depende de nenhuma religião.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 16/05/2018
Reeditado em 25/12/2021
Código do texto: T6337712
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