A REALIDADE É OUTRA. É MUITO MAIS GRAVE E COMPLEXA DO QUE SE IMAGINA.

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Quinta-feira, 17 de Maio de 2018

E mais uma vez nos deparamos com a agressiva ação daqueles que ainda insistem em usar o crime e a criminalidade em suas ações naturais para sobreviver. Porque depois de cinquenta anos, querer desenterrar cadáveres é um tremendo de um absurdo.

O país alcançou um nível de descalabro assustador, onde a criminalidade está ativa de forma absoluta, acuando ao cidadão comum, bem como trazendo sérios prejuízos a tudo e a todos, a ponto de já não se poder transitar em vias públicas de forma natural e segura, sem ser atacado por algum dos criminosos que abundam o país.

A questão é tão grave que muita gente desnorteou-se, a ponto de nem conseguir concatenar suas próprias ideias, para poder analisar as coisas, como deve. Porque em se tratando de crimes e criminosos, a variação dos estereótipos e das ações criminosas, precisam de análises individuais e criteriosas, para se chegar a alguma conclusão.

Digamos que haja bandido na parte de cima e na parte de baixo dessa mesma sociedade em que vivemos. Os primeiros são os mais perniciosos, porque ocupam o âmbito público, ocupando gestões onde possam perpetrar os maiores roubos ao erário, criando situações de penúria na população do país.

Já os da parte de baixo, os que costumam chamar de arraia-miúda, são aqueles que se encontram em situação desesperadora, sem trabalho, profissão e/ou nenhuma condição que lhes permita viver num ambiente de normalidade junto à sociedade, por isso descambam para o crime direto. Sanguinário, nefasto, fatídico, perpetrando terror e dor em tudo e em todos.

Mas entre essas duas situações, estão muitos que se omitem ou usufruem de um lado ou outro do crime objetivo. Mesmo que sejam os que são atingidos por ambos os lados dessa extraordinária criminalidade que assola o nosso país, o Brasil. Há muita gente envolvida em atos impróprios, desonestos e de malandragem.

A solução da atual situação em que se encontra a nossa nação, não se resolverá de forma simples. Nem serena. Haverá uma necessidade imperiosa de se radicalizar contra tudo e contra todos, os que não se enquadram no que chamamos de civilidade e cidadania. E haja gente nessa situação. O país transformou-se numa coisa absurda, onde ser honesto, legal e decente é coisa de "otário", como costumam dizer muitos por aí.

E não há nenhum âmbito no país que escape dessa sujeira. Ela alastrou-se e consolidou-se em nosso cotidiano. E a imprensa tem mostrado as mazelas crônicas que abrangem aos Três Poderes da República, com relatos e amostragem das performances criminosos desses agentes.

Mas a presença das forças armadas na cidade do Rio de Janeiro não está servindo para nada, porque observa-se um aspecto de "jogo para a galera", ou de "só para inglês ver", porque não está havendo uma objetividade nessas ações. E para começar, ninguém poderá transitar livremente pelas ruas sem comprovar que é um cidadão completo: possuir uma atividade profissional, que até pode ser autônoma, mas que comprove ligação objetiva e oficial com alguma delas. Fora disso não se consertará tanta lambança das que ocupam o dia a dia desse nosso convívio.

A bem da verdade, faz-se necessário dizer que existe um mercado profissional de puro absurdo no país. De ponta à ponta. Coisa profundamente obscura. E que enquanto não se decifrar e desbaratar tal esquema, possivelmente nada mudará. E isto abastece e embala muitas das ações nocivas que existem nesse nosso cotidiano. Infeliz e lamentavelmente.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 17/05/2018
Código do texto: T6338964
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