ARROGÂNCIA.

É preciso serenidade para caminhar sobre campos desconhecidos.A inveja e a frustração invadem com proveito inúmeras existências falidas do que queriam ser, não foram, não são e nunca seriam. Por quê? Não se aceitam como são, incomodam-se com o plano divino e a ancestralidade reservadas para os semelhantes. Esquecem que todos somos filhos de David, mas andam nas pegadas de Caim, e mostram isso com tranquilidade. Um tanto do pouco oxigênio de limpeza que podiam respirar, relegam a segundo plano, preferem inalar gases menos nobres, investem, podendo, contra o princípio do que está posto como princípio de autoridade, em qualquer estamento, independentemente de raízes institucionais ou não, e são arrogantes, diríamos, a arrogância da incultura. O que a mente não pode explicar leva ao abismo da ignorância ou à paz de entender que a compreensão é limitada.

O mundo da existência material é forrado de incertezas, sendo a única certeza a de sermos pó animado que respira oxigênio, e que um dia cessará. O resto são criações cerebrinas, venham de onde vierem, conjecturas humanas. Não há porque desesperar. Quem não conhece as fraquezas humanas e por elas sofre ilimitadamente está nas proximidades do abismo e não tem como se salvar, ter paz. E a paz anda por aqui, é só descobrir esse benefício, despojar-se de mirar na vida dos outros.Ninguém altera a ordem natural do processo existencial. Sempre será o homem o que a ele foi destinado, não adianta "espernear", como fazem muitos, há que se aceitar a inevitabilidade, como por exemplo uma prisão que engrandece, como a de Mandela, que salvou milhões,fez independência de soberania, e as que se dão no Brasil, que querem alguns, na arrogância da incultura, que sejam prisões políticas, mas são por usurpação da coisa pública, disseram-no vários juízes, todos os tribunais em suas hierarquias. E infantilmente advogados foram à ONU e receberam um NÃO. É ILÍCITO COMUM, usurpação da coisa pública. Não conhecem jurisdição, competência e barreiras de limite jurisdicional em razão de soberania territorial, alcances de tribunais não contenciosos internacionais, ou melhor, sabem e querem plateias, como se diz em gíria, "jogar água fora da banheira". São "advogadinhos"? Sim quando tomam essas iniciativas sabendo inexistir competência desses tribunais em razão da soberania territorial do Brasil e de suas instituições. Mas ganham dinheiro e encorajam seus clientes analfabetos, e são remunerados com rendas ilícitas, e podem até saberem desse desfecho, mas querem publicidade e palhaçada. O dinheiro que paga entra fácil, roubado.

A arrogância da representação dos arrogantes despreparados de história e realidades óbvias é mais insciente do que toda a insciência que acumularam, e o pensamento com essas qualificações tem formação que ninguém explica por ser mais infantil que os brinquedos das crianças, mas a limitação patente justifica. É a tal disfunção arrogante, visível nesse site, que contamina uma boa parte da humanidade, desde os que estudaram pouco aos que estudaram muito. Aos que cataram leituras e frases e por vezes mesmo aos que leram realmente de forma enciclopédica. Mas não adianta estudar, para quem estuda realmente, sem refletir. Para quem nada estudou a conveniência de silenciar é um satisfatório remédio. Não expõe uma arrogância infantilizada pretendida acadêmica e excedentemente insciente. Cultura coxa, arrogante, de questionamento reduzido e sem conteúdo algum, desviado do núcleo, de fraseado copiado sem muito entendimento, a disfunção de todos os viés.

“Sair do fundo do abismo

Tirou-me de um abismo mortal, de um charco de lodo.

Salmos, cap. 39, vers. 3.

A meditação

Há dias, como esse, em que tudo parece sair errado. As pequenas mesquinharias, a doença, a velhice, o desemprego nos mergulham no charco. A lama invade nosso cotidiano. Pior ainda, nos sentimos no fundo do abismo.

Na Bíblia, estar no fundo do abismo é uma situação conhecida. Por causa dos ciúmes de seus irmãos, José foi lançado no fundo de um poço, como será mais tarde o profeta Jeremias.

Jonas, lançado ao mar, ficou também mergulhado nas entranhas do peixe durante três dias e três noites.

Longe da luz, no fundo de meu ser obscurecido, me descubro inesperadamente tão próximo dos homens da Bíblia. Suas histórias se tornam, aos meus olhos, um pouco de minha história. E como eles, uma pergunta me atormenta: “Quem vai me tirar do abismo?”

Ouço Jesus mesmo diante do abismo da morte, suspenso na cruz, gritar: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”

Também em mim tudo aspira pela luz. No mesmo instante, outra voz quase silenciosa murmura: “Aproxime-se. Não tenha medo, a luz está sobre você”.

A luz poderia me tirar do poço? Como José, Jeremias e Jonas foram resgatados vivos do fundo de seus abismos, poderia eu sair restabelecido, de pé sobre a terra? O próprio Jesus, no terceiro dia, saiu do túmulo. Sentado na beira do poço, ele sacia minha sede. A água lodosa se transforma em água da vida. Com ela, nos tornamos filhos da luz.

E quem quer falar sobre Jesus precisa conhecê-lo um pouco, sem lançar aos ventos o que Dele desconhece. Seu túmulo estava vazio para tornar cheia a vida de quem realmente quis e quer conhecê-lo.

A arrogância da incultura não quer esse débito quando o personagem histórico máximo é Jesus.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 23/05/2018
Reeditado em 23/05/2018
Código do texto: T6344519
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