OS JUROS NOSSOS DE CADA DIA... 21h49min. (Reminiscências).

A greve dos caminhoneiros refletiu até nos correios, com o atraso das faturas dos cartões de créditos. Ontem tivemos que ir a um supermercado, onde há um setor que fornece uma segunda via, dos valores da fatura do mês. Tiramos a que estava em nosso nome, porém, quando fomos tirar a que vinha em nossa da esposa, constatamos que não levamos o cartão dela. Voltamos para casa,para buscar e retornamos. No final tudo acabou dando certo e hoje ela foi acompanhada por um de nossos genros, pois o nosso carro está emprestado a uma de nossas filhas...

Pelo que ela contou, ela teve que parar, e outro veiculo bateu na traze ira do seu, a motorista estava ando “atenção” ao seu celular, felizmente a causadora tinha seguro, mas sempre é um transtorno, pois amanhã completa 15 dias que o seu carro está no conserto; enquanto isto somos “sacrificados”, pois de momento não temos compromissos de trabalho...

Mas, voltado ao tema que nos propomos a dizer algumas palavras, sobre os juros do nosso país, que realmente fogem ao padrão de uma economia em se comparando a outros países; aqui se você ficar devendo no cartão crédito, e querer protelar o pagamento é “morte” certa nas finanças, pois os juros são abusivos: juros ao mês 15,53% ao mês, anual:478,90% aa.

No Plano Real, quem mais tirou proveito foram os bancos, além de diminuírem o quadro de funcionários pela “automatização” cobram juros “estratosféricos”; mesmo diante Selit de um pouco mais de 6% aa.

...Nossa carreira de bancário, durou tão somente 8 anos; foi um período de muito “sufoco”, pois os salários giravam em torno de um salário mínimo e meio, dia dez era muito esperado, pois se podia fazer um “vale”, quando o dia 10 caia num domingo já se podia antecipar para sexta feira, visto que a grande maioria estava com a “corda no pescoço”, isto é, as finanças sempre no “vermelho”...

Mas nos momentos de mais aperto havia uma “salvação”, um colega emprestava com juros de 5% ao mês, que não deixa de ser uma lição de moral aos banqueiros de hoje; NL, morava sozinho, tinha sido criado, por uma instituição ligada a igreja católica, mas acabou não se tornando padre; morava bem no centro de nossa cidade, a rua 13 de maio, antigamente havia ali antigas residências, em que quartos eram alugados e certamente os banheiros eram coletivos...

Estes fatos nos a vem a mente hoje, mas se passaram mais de quatro décadas, hoje as antigas construções foram demolidas, saímos do banco no longínquo ano de 1.966, e com certeza NL não está mais neste plano, pois na época tinha um pouco de 10 anos do que nossa idade... 22h27min. Curitiba, 05 de junho de 2018 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 05/06/2018
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