Um monstro?
Na rua, os pés descalços e a crosta preta mofada pelo corpo. Impossível de descobrir, entre tantos detalhes, o que podia ser pêlo, pele, unhas, olhos, boca, ... era um só, era tudo que nos faz ser; o cabelo, as mãos, as vestes, os adereços...: nunca se saberia onde cada começava e terminava. Estavam todos unidos perfeitamente num só ser.
E andava imprevisível indeterminado, fazendo recuar quem ia de encontro.
Um monstro?
Um homem de rua.