"NEM SEMPRE QUEM LHE VIRA AS COSTAS QUER SEU MAL" (MANOLO OLIMPIO)

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Um dos criadores do Festival da Canção de Itacoatiara -FECANI -, Manolo Olímpio, no qual a cantora Bela Queiroz também se apresentou, postou uma foto com uma mulher em trajes menores e um “Ditado do Dia” garantindo "que nem sempre quem lhe vira as costas quer o seu mal". Embora a foto da mulher remetesse em um primeiro olhar a uma dupla interpretação, lógico que ela me despertou a uma análise mais profunda. Meditei muito e conclui que de certa forma o compartilhador da frase de duplo sentido tinha certa razão.

Dizer NÃO ou virar as costas para você, nem sempre quem o faz quer seu mal, muitas vezes é para lhe impor limites, necessários à vida humana! Impor limites a um filho não é fácil, mas é necessário, principalmente condicionar com argumentos sólidos. Criar um filho para ensinar-lhes a voar sozinho é o caminho mais difícil para evitar que ele caia ao chão e não consiga mais se levantar por medo de “Se fizer uma coisa, lhe darei isso" e tentar um novo vôo; é uma forma inteligente e não traumática de impor limites. O problema é que terá que cumprir o prometido depois. Não pode enganar!

Normalmente os filhos pegam ou roubam as chaves dos carros dos seus pais e, bêbados, saem para dirigir, principalmente à noite, quando se torna ainda mais perigoso. Talvez um NAO funcionasse como um freio à seguir outro caminho. Talvez um NAO seja para depois poder seguir em frente e caminhar pela sombra da honestidade, sem lágrimas e sem sangue!

Concluo com uma frase do poeta Mario Quintana que, escrevendo sobre a VIDA, garantiu que depois de muitas quedas, “eu descobri que, às vezes, quando tudo dá errado, acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo" e acrescenta, ainda, que "eu percebi que quando me amei de verdade pude compreender que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa".

Conclui com a frase aparentemente emblemática que vem do dizer NAO pelas famílias, quando o poeta afirma que desisti de “querer ter sempre razão e com isso errei muito menos vezes. Desistir e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do ti, de ficar revivendo o passado de me preocupar com o futuro. Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece. O poeta gaúcho Mário Quintana garantiu ter descoberto “que na vida a gente tem mais é que se jogar, porque os tombos são inevitáveis. Percebi que a minha mente pode atormentar meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada”. Também percebido “que sem amor, sem carinho e sem verdadeiros amigos a vida é vazia e se torna amarga. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 18/06/2018
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