Eu prometo

E passam-se as tão sonhadas 24h, mais um dia extenso e corriqueiro de trabalho completado e o aguarde para a rendição de serviço, já causa-me um deleite extraordinário, afinal, quem não curte ficar de folga depois de um dia exaustivo, entretanto, uma ligação informa-me que teria que ficar mais algumas horas, devido a um imprevisto. A irritabilidade é trivial nesses momentos.

Atraso é sem dúvida algo demasiado incômodo. A ausência de compromisso me tira do sério.

Claro, tem ocasiões que são perdoáveis, quando ao fato de alguma greve por aí, algum imprevisto, etc.

Tenho assistido uma série de tv que passa-se nos tempos medievais, e um ponto que me fez ter uma associação com o comprometimento atual: a palavra.

No seriado, há juramento em nomes e nos nomes da famílias, sem garantia nenhuma, sem documento, sem câmera, sem juiz, a não ser a palavra, ela mostra a lealdade ou não do indivíduo.

Assim deveria ser nos tempos atuais, deveríamos não só honrar a responsabilidade de chegar no horário em nosso trabalho, mas ser fiel quando casarmos, não jurarmos em vão e tantas outras quebras de palavras que deveriam ser honrarias e demonstração de caráter para nós seres humanos.

Tenho ciência de que até mesmo eu, já deixei e deixo a desejar algumas vezes. Admito. Quem nunca, né?

O problema é prometer algo e agindo ou não de má fé, fazer o outro confiar, e independente do que levou ao não cumprimento, isso causará feridas no âmbito da confiança, sendo assim, é mais que fundamental cumprirmos com o que foi prometido, pois pensar um pouco no outro é necessário.

Deveria ter um termômetro para a palavra de um homem, os políticos Brasileiros viveriam em estado febril.

Vamos nos policiar quando falarmos algo a outrem, vamos honrar os compromissos, sejam eles os mínimos.

Vamos pensar sempre em não ferir a confiança alheia, até porque uma vez machucada, é de extrema dificuldade a cicatrização e a normalização da mesma.