UM CUSTO PESADO, EXORBITANTE E IMPOSSÍVEL DE ARCAR

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Sexta-feira, 13 de Julho de 2018

E tivemos ontem mais uma prova do que é o âmbito político nacional. Mas no plano regional, mais exatamente no Rio de Janeiro (estado e município) a coisa anda pra lá de esdrúxula. Os políticos andam fazendo o que querem e não o que devem, quando instituídos do poder que o cargo lhes concede.

Não custa rebater na tecla do termo e do tema da chamada "ditadura" dos anos de 1964/1985. Isto porque a partir da retomada do que classificamos como democracia, tudo degringolou-se de uma forma horrenda, absurda e drástica, principalmente no aspecto da (in)correção parlamentar/executiva.

A história do Brasil conta da existência de um período em que viveu-se em capitanias hereditárias. E estas eram dirigidas e administradas pelos donatários. Os reis de Portugal cediam as capitanias aos membros da aristocracia. Isto no período do Brasil Colonial. E estes recebiam da Coroa a posse perpétua destas capitanias hereditárias, com o título de capitão e governador.

Assim o que estamos vivendo nestes nossos atuais tempos são caracteres e características parecidas com tal época, porque os políticos brasileiros, principalmente os que se encontram em pleno mandato, agem como se fossem os donos de tudo, fazendo o que querem, quando querem, como querem e pra quem querem, pedindo-se perdão pelo uso supérfluo de termos.

O Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, correu sério risco ontem de perder seu mandato. Mas como sempre acontece, os vereadores não estão preocupados com um mandato isento e ileso de mazelas. E assim ele viu-se ileso de possíveis e prováveis penalidades, por má gestão, incluindo-se aí uma seleção de trato aos seus companheiros e eleitores, que pertençam à religião evangélica.

Isso foi mostrado escancaradamente pela imprensa. E mesmo que se diga que a Rede Globo foi a maior divulgadora dessa história, já tendo suspeita de muita gente pela oposição que faz aos chamados de esquerda, não é para se desconsiderar tal pesada denúncia.

Mas é público e notório que o Estado Brasileiro é vilipendiado pelos agentes públicos/políticos, onde só procuram locupletar-se das circunstâncias em que estão envolvidos, deixando a premissa do cumprimento rigoroso do serviço e das ações que são necessárias ao público brasileiro. E a cada dia que passa eles vão enveredando por caminhos quase sem volta no que tange à dilapidação das propriedades públicas no país. O custo para o cidadão comum está quase chegando ao impossível de arcar, por ele.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 13/07/2018
Reeditado em 13/07/2018
Código do texto: T6388819
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